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Certo dia, o ônibus em que João era passageiro colidiu frontalmente com uma árvore. A perícia concluiu que o acidente foi provocado pelo motorista ...

Certo dia, o ônibus em que João era passageiro colidiu frontalmente com uma árvore. A perícia concluiu que o acidente foi provocado pelo motorista da sociedade empresária, que dirigia embriagado. Diante disso, João propôs ação de indenização por danos materiais e morais em face de Ômega Transportes Rodoviários Ltda. O Juiz julgou procedentes os pedidos para condenar a ré a pagar a João a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de danos materiais, e mais R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para compensar os danos morais sofridos. Na fase de cumprimento definitivo de sentença, constatada a insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações, o Juiz deferiu o pedido de desconsideração da personalidade jurídica, procedendo à penhora, que recaiu sobre o patrimônio dos sócios Y e Z.

A situação fática descrita demonstra que foi cometido um ato ilícito contra João. Indique qual a espécie de responsabilidade civil do(s) causador(es) dos danos a João, quais os elementos da responsabilidade civil ou pressupostos do dever de indenizar, e qual modalidade de culpa foi configurada. Justifique, apresentando os fundamentos legais.

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A espécie de responsabilidade civil do(s) causador(es) dos danos a João é a subjetiva, pois houve a comprovação de culpa do motorista da sociedade empresária, que dirigia embriagado, e que causou o acidente que gerou os danos a João. Os elementos da responsabilidade civil ou pressupostos do dever de indenizar são: o dano sofrido por João, a culpa do motorista da sociedade empresária e o nexo causal entre a conduta do motorista e o dano sofrido por João. A modalidade de culpa configurada é a culpa consciente ou dolo eventual, pois o motorista da sociedade empresária, ao dirigir embriagado, assumiu o risco de causar um acidente, o que de fato ocorreu. Os fundamentos legais para a responsabilidade civil subjetiva estão previstos no artigo 186 do Código Civil, que estabelece que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito e está obrigado a reparar o dano. Já a culpa consciente ou dolo eventual está prevista no artigo 18, inciso II, do mesmo Código, que estabelece que há dolo quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.

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