a) Com a incorporação do esterco no solo, o nitrogênio (N) passa por um processo de mineralização, onde as bactérias presentes no solo transformam a matéria orgânica do esterco em amônia (NH3) e, posteriormente, em nitrato (NO3-), que é a forma disponível para as plantas. Esse processo pode levar de algumas semanas a alguns meses, dependendo das condições ambientais, como temperatura, umidade e pH do solo. Portanto, a disponibilidade de nitrogênio para as plantas será gradual, aumentando ao longo do tempo após a incorporação do esterco no solo. b) Para determinar as quantidades de N, P2O5 e K2O adicionadas ao solo por unidade de hectare, considerando a incorporação de 10 toneladas/ha de esterco com 75% de umidade, é necessário calcular a quantidade de matéria seca adicionada ao solo. Para isso, basta multiplicar a quantidade de esterco úmido (10 toneladas/ha) pela porcentagem de matéria seca (25% ou 0,25), obtendo assim a quantidade de matéria seca adicionada ao solo, que é de 2,5 toneladas/ha. Em seguida, é possível calcular a quantidade de nutrientes adicionados ao solo por unidade de hectare, utilizando a porcentagem de cada nutriente presente no esterco seco (com base na tabela fornecida) e a quantidade de matéria seca adicionada ao solo. Assim, temos: - Nitrogênio (N): 2,5 toneladas/ha x 2,0% = 50 kg/ha - Fósforo (P2O5): 2,5 toneladas/ha x 2,5% = 62,5 kg/ha - Potássio (K2O): 2,5 toneladas/ha x 3,0% = 75 kg/ha Portanto, a incorporação de 10 toneladas/ha de esterco de suínos com 75% de umidade adiciona ao solo, por unidade de hectare, 50 kg/ha de nitrogênio, 62,5 kg/ha de fósforo e 75 kg/ha de potássio.
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Cadeia Produtiva da Agricultura Orgânica
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