Entre outras formas de organização do raciocínio, temos a causalidade. Numa exposição, podemos partir das causas para as consequências, ou das cons...
Entre outras formas de organização do raciocínio, temos a causalidade. Numa exposição, podemos partir das causas para as consequências, ou das consequências para a causa. Exemplos: “Penso logo existo.” (causa – premissa) (consequência – conclusão) Existo porque penso (conclusão) (premissa). Na arquitetação dos argumentos, os principais processos são o dedutivo e o indutivo. Silogismo: o raciocínio lógico do silogismo contém: uma premissa maior, uma premissa menor e uma conclusão. A premissa maior é uma espécie de “verdade universal” ou regra geral, a premissa menor representa um caso concreto e a conclusão, o reconhecimento de que ao caso específico aplica-se a regra geral. Observe: premissa maior: todos os homens são mortais, premissa menor: tu és homem, conclusão: logo, tu és mortal. Entimema, considerado um silogismo imperfeito, é o que possui duas proposições. Veja: O homem de bem é virtuoso, logo, um assassino não é virtuoso (a premissa menor fica subentendida: um assassino não é um homem de bem). O argumento condicional é exemplo de raciocínio pelo processo dedutivo. Pelo raciocínio hipotético-dedutivo, parte-se de uma condição, para se chegar a uma conclusão. Diante de um problema, formula-se condição possível. Então, faz-se uma verificação se o resultado confirma ou não a hipótese. O argumento pelo absurdo é outro exemplo de organização do pensamento lógico pelo método dedutivo. Esse tipo de argumento será comentado com mais detalhes na seção seguinte. Os argumentos por enumeração / estatística, por analogia são exemplos de raciocínios organizados pela indução.
O raciocínio dedutivo parte de uma condição para se chegar a uma conclusão. O silogismo é composto por uma premissa maior, uma premissa menor e uma conclusão. O argumento pelo absurdo é um exemplo de organização do pensamento lógico pelo método indutivo.
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