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Prove o Teorema (Bondy–Chvátal’1976): Um grafo simples é hamiltoniano se, e somente se, seu fecho hamiltoniano é hamiltoniano. 1. IDA(⇒): Denot...

Prove o Teorema (Bondy–Chvátal’1976): Um grafo simples é hamiltoniano se, e somente se, seu fecho hamiltoniano é hamiltoniano.

1. IDA(⇒): Denotaremos [G] como o fecho hamiltoniano de um grafo G. Primeiro observe que [G] possui o mesmo conjunto de vértices de G e seu conjunto de arestas é formado pelas arestas de G com, possivelmente, arestas adicionadas, ou seja, temos G ⊆ [G] com V (G) = V ([G]). Então se existe um ciclo hamiltoniano C em G, então C também será um ciclo hamiltoniano em [G].
2. VOLTA(⇐): Seja o fecho [G] constrúıdo tal que G = G1, G2, . . . , Gk = [G], onde todo Gi é o passo da construção que adiciona uma aresta entre um par de vértice x, y ∈ V tal que d(x) + d(y) ≥ |V (Gi−1)|. Precisamos mostrar apenas que se Gi é hamiltoniano, então Gi−1 é hamiltoniano. Para tal, basta observarmos o Teorema de Ore apresentado em sala (Grafos hamiltonianos – II). Observe que Gi−1 satisfaz as hipóteses do Teorema de Ore, então temos que se Gi é Hamiltoniano, então Gi−1 é hamiltoniano, pois existe u, v ∈ V tal que d(v) + d(u) ≥ n. Desta forma, podemos aplicar em Gi e Gi−1 para i = 2, . . . , k e o resultado segue.

Essa pergunta também está no material:

gabarito_prova02_Parente-2023.2
2 pág.

Grafos Universidade Federal da BahiaUniversidade Federal da Bahia

💡 1 Resposta

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O Teorema de Bondy-Chvátal afirma que um grafo simples é hamiltoniano se e somente se seu fecho hamiltoniano também é hamiltoniano. A prova do teorema é dividida em duas partes: a ida (⇒) e a volta (⇐). Na ida, é necessário mostrar que se existe um ciclo hamiltoniano C em G, então C também será um ciclo hamiltoniano em [G]. Isso ocorre porque [G] possui o mesmo conjunto de vértices de G e seu conjunto de arestas é formado pelas arestas de G com, possivelmente, arestas adicionadas. Na volta, é necessário mostrar que se Gi é hamiltoniano, então Gi-1 também é hamiltoniano. Para isso, é utilizada a observação do Teorema de Ore, que afirma que se um grafo G é simples e satisfaz a condição d(v) + d(u) ≥ n para todo par de vértices não adjacentes u e v, então G é hamiltoniano. Como Gi-1 satisfaz as hipóteses do Teorema de Ore, temos que se Gi é hamiltoniano, então Gi-1 também é hamiltoniano. Dessa forma, concluímos que um grafo simples é hamiltoniano se, e somente se, seu fecho hamiltoniano também é hamiltoniano.

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