O Teorema de Bondy-Chvátal afirma que um grafo simples é hamiltoniano se e somente se seu fecho hamiltoniano também é hamiltoniano. A prova do teorema é dividida em duas partes: a ida (⇒) e a volta (⇐). Na ida, é necessário mostrar que se existe um ciclo hamiltoniano C em G, então C também será um ciclo hamiltoniano em [G]. Isso ocorre porque [G] possui o mesmo conjunto de vértices de G e seu conjunto de arestas é formado pelas arestas de G com, possivelmente, arestas adicionadas. Na volta, é necessário mostrar que se Gi é hamiltoniano, então Gi-1 também é hamiltoniano. Para isso, é utilizada a observação do Teorema de Ore, que afirma que se um grafo G é simples e satisfaz a condição d(v) + d(u) ≥ n para todo par de vértices não adjacentes u e v, então G é hamiltoniano. Como Gi-1 satisfaz as hipóteses do Teorema de Ore, temos que se Gi é hamiltoniano, então Gi-1 também é hamiltoniano. Dessa forma, concluímos que um grafo simples é hamiltoniano se, e somente se, seu fecho hamiltoniano também é hamiltoniano.
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