O Pedagogo nos presídios é uma realidade não muito recente, porém necessária em virtude do grau de escolaridade dos presos que é representada. De acordo com a Constituição de 1988, torna-se direito do apenado ser tratado com dignidade, ainda que cumprindo pena; mesmo que o indivíduo tenha cometido um crime, ele tem seus direitos e deveres assegurados por lei e deve ser tratado como cidadão merecedor de respeito e de dignidade. Conforme o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (INFOPEN, 2017), 53% dos detentos apresentam o Ensino Fundamental incompleto; 12% apresentam o Ensino Fundamental completo; 9% são alfabetizados; 9% apresentam o Ensino Médio completo; 11% o Ensino Médio incompleto; 6% são analfabetos; 1% tem o Superior completo e 1% Superior incompleto. A maioria dos presos tem de 18 a 30 anos de idade. A Constituição de 1988 prevê aos detentos um processo de ensino formal, promovendo situações de dignidade, de perspectivas melhores para seu futuro, na intenção de reintegrá-lo à sociedade em condições mais sólidas de conhecimento, de princípios e de valores.
De acordo com o supracitado e seus estudos, livro didático e videoaulas, explique a seguintes questões:
1. As porcentagens apresentadas no texto mostram que a maioria dos detentos apresenta baixa escolaridade, com 53% tendo o Ensino Fundamental incompleto e 6% sendo analfabetos. Isso reflete a realidade da educação no Brasil, que ainda enfrenta desafios para garantir uma educação de qualidade para todos. É importante destacar que a educação é um direito fundamental e deve ser garantida a todos, inclusive aos detentos. 2. O trabalho do Pedagogo no Sistema Penitenciário deve ser voltado para a Educação de Jovens e Adultos, com o objetivo de promover a alfabetização e a educação básica dos detentos. Além disso, o Pedagogo deve trabalhar para desenvolver habilidades e competências que possam ajudar na reintegração dos detentos à sociedade, como a capacitação profissional e o desenvolvimento de valores e princípios éticos. O trabalho do Pedagogo deve ser pautado pela promoção da dignidade e dos direitos humanos dos detentos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
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