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O que ocorre com a motricidade voluntária, o tato discriminativo e a sensibilidade termo-algésica neste tipo de lesão medular? A hemissecção compl...

O que ocorre com a motricidade voluntária, o tato discriminativo e a sensibilidade termo-algésica neste tipo de lesão medular?

A hemissecção completa da medula espinal resulta na perda de todas as sensações e do movimento voluntário abaixo do nível de transecção.
Na hemissecção completa medular ocorre a interrupção dos tratos de apenas um lado da medula e três vias são afetadas: o trato corticoespinhal, os tratos espinotalâmicos e o cordão posterior.
O trato espinotalâmico é responsável pela sensibilidade superficial, a hemissecção resulta na perda da sensibilidade térmica, dolorosa, pressórica e do trato protopático contralaterais à lesão.
O trato corticoespinhal é responsável pela motricidade voluntária e esse tipo de lesão na medula impede o fluxo dos estímulos motores oriundos do lado do córtex contralateral à lesão. Desse modo, o lado paralisado será o mesmo lado do trato corticoespinhal lesionado, resultando em paralisia espástica ipsilateral à lesão.
Os fascículos grácil e cuneiforme não cruzam em seu trajeto pelo cordão posterior, que é responsável pela sensibilidade profunda. Como não há esse cruzamento, a secção prejudica a função da sensibilidade protopática, vibratória e do tato epicrítico ipsilateral à lesão.

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Na hemissecção completa da medula espinal, ocorre a perda da motricidade voluntária, do tato discriminativo e da sensibilidade termo-algésica abaixo do nível da lesão. O trato corticoespinhal é responsável pela motricidade voluntária e esse tipo de lesão na medula impede o fluxo dos estímulos motores oriundos do lado do córtex contralateral à lesão. Desse modo, o lado paralisado será o mesmo lado do trato corticoespinhal lesionado, resultando em paralisia espástica ipsilateral à lesão. O trato espinotalâmico é responsável pela sensibilidade superficial, a hemissecção resulta na perda da sensibilidade térmica, dolorosa, pressórica e do trato protopático contralaterais à lesão. Os fascículos grácil e cuneiforme não cruzam em seu trajeto pelo cordão posterior, que é responsável pela sensibilidade profunda. Como não há esse cruzamento, a secção prejudica a função da sensibilidade protopática, vibratória e do tato epicrítico ipsilateral à lesão.

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