1. Qual a visão dos antropólogos de gabinete e quais sociedades estudavam? 2. Esclareça as contribuições e teorias dos autores: a) Franz Boas b) B...

1. A visão dos antropólogos de gabinete era a de estudar as sociedades a partir de documentos e relatos de viajantes, sem a necessidade de ir a campo. Eles estudavam principalmente sociedades não ocidentais, consideradas exóticas e primitivas. 2. a) Franz Boas é considerado o pai da antropologia americana e defendia a ideia de que cada cultura deve ser estudada em seus próprios termos, sem julgamentos de valor. Ele também foi um dos primeiros a defender a ideia de que a raça não é uma categoria biológica, mas sim uma construção social. b) Bronislaw Malinowski é conhecido por sua pesquisa de campo nas Ilhas Trobriand, na Melanésia, onde desenvolveu a técnica do trabalho de campo intensivo. Ele também é considerado um dos fundadores da antropologia social britânica. c) Lévi-Strauss é conhecido por sua teoria estruturalista, que busca identificar as estruturas subjacentes a todas as culturas humanas. Ele também foi um dos primeiros a estudar a mitologia e a arte indígena das Américas. 3. A Antropologia Interpretativa surgiu na década de 1960 e defendia a ideia de que a cultura é um sistema de significados compartilhados pelos membros de uma sociedade. Clifford Geertz é considerado seu principal representante. A Antropologia Reflexiva surgiu na década de 1980 e defendia a ideia de que o antropólogo deve refletir sobre seu próprio papel na produção do conhecimento antropológico. Anthony Giddens é considerado seu principal representante. 4. A Escola de Chicago foi uma corrente da antropologia urbana que surgiu na década de 1920 e estudava a cidade de Chicago. Seus principais representantes foram Robert Park e Ernest Burgess. Eles desenvolveram a ideia de que a cidade é um organismo vivo e estudaram temas como a imigração, a segregação racial e a criminalidade. 5. O relativismo cultural é a ideia de que cada cultura deve ser estudada em seus próprios termos, sem julgamentos de valor. Já o etnocentrismo é a tendência de julgar outras culturas a partir dos valores e padrões da própria cultura. 6. O interacionismo simbólico é uma corrente da sociologia que estuda a interação social a partir da perspectiva dos indivíduos. Ele enfatiza a importância dos símbolos na construção da realidade social. 7. A pesquisa quantitativa é importante na antropologia porque permite a coleta de dados numéricos e a análise estatística. Ela é especialmente útil em estudos comparativos entre diferentes sociedades. 8. A Teoria da Ecologia Criminal é uma teoria criminológica que surgiu na Escola de Chicago e defende a ideia de que a criminalidade é influenciada pelo ambiente social e físico em que as pessoas vivem. 9. a) A Fenomenologia Sociológica é uma corrente da sociologia que estuda a experiência subjetiva dos indivíduos na construção da realidade social. b) A Etnometodologia é uma corrente da sociologia que estuda como as pessoas utilizam as normas e regras sociais para interpretar e agir no mundo social. TEMA 6 1. PCD significa Pessoa com Deficiência e é caracterizada por uma limitação física, mental ou sensorial que pode afetar a participação plena e efetiva na sociedade. 2. Historicamente, as pessoas com deficiência foram estigmatizadas e excluídas da sociedade. Somente a partir da década de 1970 é que surgiram movimentos sociais em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. 3. Os principais tratados e convenções pró-PCD são a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a Declaração de Salamanca e a Lei Brasileira de Inclusão. Eles determinam que as pessoas com deficiência devem ter acesso aos mesmos direitos e oportunidades que as demais pessoas. 4. O racismo é a discriminação baseada na raça ou etnia de uma pessoa. Ele pode se manifestar de diversas formas, como o preconceito, a exclusão social e a violência. 5. Os instrumentos legais contra a discriminação incluem a Constituição Federal, a Lei de Cotas, a Lei Brasileira de Inclusão e a Lei de Racismo. 6. As Ações Afirmativas são políticas públicas que visam corrigir desigualdades históricas e promover a inclusão social de grupos marginalizados, como as pessoas com deficiência e as minorias étnicas.