A preferência pela mão de obra escrava de origem africana em detrimento da escravização do índio se deu por diversos motivos. Um deles foi a resistência dos índios à escravidão, o que dificultava a manutenção de uma mão de obra cativa. Além disso, a escravidão indígena foi proibida em 1570 pelo rei de Portugal, D. Sebastião, por pressão da Igreja Católica, que considerava os índios como seres humanos e, portanto, não deveriam ser escravizados. Outro motivo foi a maior facilidade de obtenção de escravos africanos, que eram capturados em guerras tribais e vendidos pelos próprios africanos aos traficantes de escravos europeus. Além disso, os africanos eram considerados mais resistentes ao trabalho pesado nas lavouras e nas minas, o que os tornava mais rentáveis para os senhores de engenho. Por fim, a mortalidade dos índios era muito alta devido às doenças trazidas pelos europeus, para as quais os nativos não tinham imunidade. Já os africanos, embora também sofressem com as doenças, eram mais resistentes e se adaptavam melhor ao clima e às condições de trabalho no Brasil.
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