No após Estado Novo, o intento de conhecer a realidade e interpretar as dificuldades presentes na história de um povo cindido em dualismos tornou-se um desafio intelectual também para Alberto Guerreiro Ramos, talvez o último representante dessa tradição. Guerreiro Ramos, contudo, não pode ser considerado simplesmente um continuador em relação àqueles autores. Em sua obra, apreciou os escritos de cada um deles e, em alguns casos, posicionou-se criticamente em relação ao legado deixado pela “tradição realista”. Mas não se pode negar, entretanto, que o polêmico sociólogo levou adiante, com muita ênfase, a crítica à transplantação de idéias e a leitura da sociedade brasileira tomando por base o dualismo do país legal versus país real (Guerreiro Ramos, 1957 e 1965). Se esse é o ponto de continuidade em relação aos outros autores, o ponto de inflexão é simbolicamente importante. Alberto Guerreiro Ramos já não faz parte da plêiade de intelectuais que lamentam o atraso da nação. Ao invés de atrasada, Guerreiro considerava a realidade brasileira subdesenvolvida, e essa era uma diferença substantiva.”
A partir desse trecho, analise as afirmativas a seguir:
I - A diversidade entre as regiões brasileiras representa mais evidentemente o dualismo que marca o país, mas essa seria uma dualidade harmônica.
II - Considerando o moderno já existente no Brasil, cabem as políticas públicas atuar com grande força na supressão do dualismo por completo em todo o país.
III - Para o inevitável desenvolvimento do país, um projeto de heterogeneidade, na universalização de certos elementos, de cunho moderno é defendido por Guerreiro Ramos e outros desenvolvimentistas.
A respeito dessas afirmações, é correto afirmar que:
Alternativas:
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