Segundo Neves (2011), “o sangue, para ser avaliado, deve ser colhido por meios de técnica estéril e asséptica, sem riscos para o paciente. Em geral, as amostras são colhidas em veias periféricas, por punção com seringa e agulha, porém existem inúmeros dispositivos comerciais para tal fim”. Além disso, diversas técnicas podem ser utilizadas para se obter o resultado esperado. Com isso, imagine o seguinte cenário: uma paciente de 55 anos, procurou um laboratório de análises clínicas após ser encaminhada pelo seu médico para a realização de um perfil lipídico, que visa medir os níveis de lipídios no sangue, incluindo colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos. O técnico responsável pela coleta precisa garantir a qualidade da amostra, evitando a interferência nos resultados.
Considerando as
especificidades desse exame, qual seria a técnica de coleta mais adequada para
essa situação?
· Coleta de sangue através da punção da polpa digital, utilizando uma lanceta ou agulha fina.
· Coleta de sangue total em tubo com gel no fundo, que após centrifugação, forma uma barreira estável entre o soro e o coágulo.
· Coleta de sangue total anticoagulado com heparina sódica, centrifugação e subsequente separação do plasma para análise.
· Coleta de sangue com anticoagulante EDTA, centrifugação e subsequente separação do plasma para análise.
· Coleta de sangue total em tubo seco, e após 30 a 60min, realizar a centrifugação para obtenção do soro, que será utilizado diretamente para análise.
A técnica de coleta de sangue mais adequada para a situação descrita seria a coleta de sangue total anticoagulado com heparina sódica, centrifugação e subsequente separação do plasma para análise. Isso porque o perfil lipídico é uma análise que requer a separação do plasma, que é a parte líquida do sangue, para a realização da análise dos níveis de lipídios. A heparina sódica é um anticoagulante que impede a coagulação do sangue, permitindo a separação do plasma.
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