O Jornal “Verdade Verdadeira” publica em sua edição de domingo, com grande chamada de capa que ocupou mais de 70% da página, notícia sobre um supos...

O Jornal “Verdade Verdadeira” publica em sua edição de domingo, com grande chamada de capa que ocupou mais de 70% da página, notícia sobre um suposto esquema de fraudes em licitações envolvendo uma família tradicional local. Divulgou o nome dos suspeitos, suas fotografias e relatou a forma como o suposto esquema funcionava. A edição se esgotou e mandaram rodar nova tiragem, com um acréscimo de 50% no volume tradicional, diante do escândalo e da relevância do caso. No dia seguinte a residência dos acusados foi depredada, o carro da família incendiado e um dos alegados envolvidos linchado em via pública, tudo em razão da revolta popular. Meses depois há a conclusão do inquérito policial, arquivado por absoluta falta de provas e indícios válidos de culpa das pessoas “condenadas pela mídia”. A família das vítimas estuda propor ação indenizatória em face da empresa jornalística e você:

Escolha uma opção:

a. Entende que caberia indenização pelos danos morais e materiais causados, pois a liberdade de expressão não é absoluta e os fatos narrados não foram comprovados como verdade. O jornal responde pelo risco assumido, assegurado direito de regresso em relação à sua fonte.

b. Afirma não ser possível, uma vez que a imprensa somente repassou os fatos que lhe foram repassados pela autoridade policial.

c. Não caberia nunca indenização em razão do exercício da liberdade de imprensa e de expressão, assegurados pela Constituição e pelo Moderno Estado Democrático de Direito.

d. Entende que caberia uma ação indenizatória, desde que fosse provada a culpa do jornalista pelos danos causados e que houve pelo mesmo a incitação à violência.