A tutela específica de obrigações de fazer é uma medida judicial que tem como objetivo garantir o cumprimento de uma obrigação de fazer, ou seja, uma obrigação que não pode ser substituída por outra coisa que não seja a própria ação que se espera do devedor. O princípio do ativismo judicial, por sua vez, é uma postura adotada pelo Poder Judiciário que consiste em atuar de forma mais incisiva na defesa dos direitos fundamentais, mesmo que isso signifique interferir em questões que tradicionalmente seriam de competência do Poder Executivo ou do Poder Legislativo. No contexto do controle judicial de políticas públicas, a tutela específica de obrigações de fazer pode ser uma ferramenta importante para garantir que o Estado cumpra suas obrigações constitucionais e legais em relação aos direitos fundamentais. Nesse sentido, o ativismo judicial pode ser visto como uma forma de garantir que o Poder Judiciário atue de forma mais efetiva na defesa desses direitos, inclusive por meio da concessão de tutelas específicas de obrigações de fazer. No entanto, é importante ressaltar que o ativismo judicial não deve ser visto como uma postura que substitui a atuação dos demais poderes, mas sim como uma forma de complementá-la, garantindo que os direitos fundamentais sejam efetivamente protegidos.
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