A tutela específica de obrigações de fazer é uma medida judicial que tem como objetivo garantir o cumprimento de uma obrigação de fazer, ou seja, uma obrigação que não pode ser substituída por outra coisa que não seja a própria ação determinada. Essa medida é aplicada quando o devedor não cumpre a obrigação voluntariamente, e pode ser requerida pelo credor da obrigação. O princípio do ativismo judicial, por sua vez, é uma postura adotada pelo Poder Judiciário que consiste em atuar de forma mais incisiva na defesa dos direitos fundamentais e na garantia da efetividade das normas constitucionais. Esse princípio é aplicado quando o Poder Executivo ou o Poder Legislativo não cumprem adequadamente suas funções, ou quando há omissão ou inércia desses poderes em relação a determinada questão. No contexto do controle judicial de políticas públicas, a tutela específica de obrigações de fazer e o princípio do ativismo judicial podem estar relacionados quando o Poder Judiciário determina que o Poder Executivo ou o Poder Legislativo adotem medidas específicas para garantir a efetividade de determinada política pública. Nesse caso, o Judiciário pode determinar que o Poder Executivo adote medidas concretas para garantir o acesso à saúde, à educação, à moradia, entre outros direitos fundamentais, ou que o Poder Legislativo edite leis específicas para garantir a efetividade desses direitos.
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