A partir da década de 1970, a prática terapêutica ocupacional passou por uma transformação, focando nas singularidades e no estudo aprofundado da o...

A partir da década de 1970, a prática terapêutica ocupacional passou por uma transformação, focando nas singularidades e no estudo aprofundado da ocupação humana. Isso deu origem ao Modelo da Ocupação Humana, um marco que redirecionou o olhar da terapia ocupacional, deixando de lado a ênfase na patologia e na doença para se concentrar no estudo da ocupação e da ciência ocupacional. No contexto brasileiro, os fundamentos da terapia ocupacional foram analisados à luz das correntes filosóficas positivista, humanista e materialista-histórica, trazendo contribuições significativas para uma análise crítica do contexto sociopolítico e econômico das práticas em terapia ocupacional. No entanto, essa abordagem inicial ainda carecia de uma ampliação para compreender a complexidade das intervenções em terapia ocupacional. Com esse novo enfoque, terapeutas ocupacionais das décadas de 1980 e 1990 passaram a considerar aspectos do cotidiano das pessoas, a dimensão cultural e o significado das atividades assumidas diariamente como fatores essenciais para a qualidade de vida. A ocupação passou a estar intrinsecamente ligada ao cotidiano por meio das vivências e experiências de vida, considerando até mesmo o senso comum. como o modelo da ocupação humana influencia a abordagem da terapia ocupacional e entendimento sobre a ocupação humana