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[...] o jornalista, ao se deparar com um pesquisador, um cientista, ou um técnico, costuma pressupor que, neste ambiente es...
Leia o texto a seguir:
[...] o jornalista, ao se deparar com um pesquisador, um cientista, ou um técnico, costuma pressupor que, neste ambiente especializado, as falas e as intenções são isentas, ou seja, não há porque manter-se em vigília. A postura tem a ver com a própria imagem da ciência, como uma atividade humana nobre, comprometida com o progresso e o bem estar da coletividade. O especialista, como porta-voz da ciência e da tecnologia, estaria, portanto, para quem acredita nisso, distante do processo de contaminação que afeta as fontes jornalísticas em geral.
Como diria o poeta, ledo engano. A ciência e a tecnologia, no mundo moderno, constituem-se em mercadorias, produzidas e apropriadas pelos grandes interesses, e as fontes, sejam elas pesquisadores, cientistas ou técnicos, podem estar absolutamente contaminadas por vínculos de toda ordem. Seria ingenuidade imaginar que, ao se debater temas como transgênicos, opção nuclear, licenciamento ambiental, projeto espacial brasileiro, reforma agrária ou mesmo a legitimidade da teoria da evolução, estivéssemos sempre diante de fontes absolutamente isentas.
Como devem ser entendidas as fontes no jornalismo científico?
Grupo de escolhas da pergunta
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Como no jornalismo geral, as fontes devem ser encaradas de forma complexa, considerando influências e possíveis interesses.
O jornalismo científico deve partir de uma crença e confiança indiscutível e inabalável nas suas fontes
O cientista, devido à necessidade de patrocínio, está sempre comprometido com grupos econômicos e políticos, portanto possui pouca credibilidade.
No jornalismo científico, as fontes estão ligadas à ciência, o que garante um compromisso único com o progresso.
O cientista não está sujeito a pressões econômicas, empresariais ou políticas por se tratar de uma fonte imparcial.
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