Veja, a seguir, o trecho de uma notícia de 2009 que relata a mudança que houve na NR-1 naquele ano, na qual o termo “ato inseguro” foi retirado da ...

Veja, a seguir, o trecho de uma notícia de 2009 que relata a mudança que houve na NR-1 naquele ano, na qual o termo “ato inseguro” foi retirado da norma:

Através da Portaria n° 84/09, o Ministério do Trabalho corrigiu um antigo erro. A expressão "ato inseguro", contida na alínea "b" do item 1.7 da NR 1, foi retirada da regulamentação, assim como os demais subitens que atribuíam ao trabalhador a culpa pelo acidente de trabalho. O novo texto esclarece a possibilidade da divulgação de ordens de serviço sobre Segurança e Saúde por meios alternativos como, por exemplo, cartazes, comunicados e meios eletrônicos.

Na opinião do médico do Trabalho e especialista em análise de acidentes do trabalho, IIdeberto Muniz de Almeida, a aprovação desta alteração representa a desconstrução das práticas de atribuição de culpa às vítimas de acidentes. "Não se trata apenas de uma mudança restrita

aos instrumentos legais. Isso significa que o MTE [extinto Ministério do Trabalho e Emprego, o qual hoje se chama Ministério do Trabalho e Previdência] retomou seu trabalho de incentivo à prevenção de acidentes, incluindo novas propostas de formação e de atualização de seus auditores fiscais", considera Almeida.

Interpretando a notícia e relacionando-a com o tema de gestão de segurança em SST, qual das alternativas a seguir que pode ser considerada incorreta?

a.Uma análise de acidente rasa, que não explora as causas latentes e que coloca a causa do acidente como “ato inseguro do trabalhador”, condiz com uma gestão de abordagem centrada no indivíduo.

b.A retirada do termo “ato inseguro” da NR-1 foi uma evolução para a prevenção em SST.

c.O termo “ato inseguro” induz a atribuição da culpa do acidente à vítima.

d. A retirada do termo “ato inseguro” da NR-1 não impactou no trabalho feito pelo MTE para a prevenção de acidentes.

e.A retirada do termo “ato inseguro” da NR-1 fez com que as análises de acidentes não pudessem mais usar a própria NR-1 como respaldo para justificar o acidente como “ato inseguro”.