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Lopes Malhas Ltda., sociedade com filial em Giruá/RS, teve sua falência requerida em 05/12/2023 pela Instituição Financeira Lucro S/A com fundamen...

Lopes Malhas Ltda., sociedade com filial em Giruá/RS, teve sua falência requerida em 05/12/2023 pela Instituição Financeira Lucro S/A com fundamento no artigo 94, I, da Lei nº 11.101/05. O juiz da Única Vara Cível da Comarca de Giruá, recebeu a petição e determinou a citação por mandado do representante legal da sociedade e esta foi efetivada. A sociedade ré, recebe cópia da petição inicial no dia seguinte ao da juntada do mandado ao processo para tomar as providências cabíveis e faz as seguintes anotações: a) a requerida tem suas atividades de maior vulto no local da sua sede, Porto Alegre/RS, onde estão domiciliados os administradores e é o centro das decisões; b) o contrato social da devedora foi arquivado na Junta Comercial há vinte meses; c) o pedido foi instruído com cheque de outra instituição financeira emitido em favor do requerente pela requerida na praça de Santo Ângelo/RS, apresentado na praça de Giruá/RS, no valor de R$ 47.520,00 (quarenta e sete mil e quinhentos e vinte reais), devolvido após segunda apresentação, sem ter sido levado a qualquer protesto. Sabendo que a empresa não deseja efetuar pagamento via depósito em juízo para elidir o pedido, indique a peça adequada, bem como todos os fundamentos de direito que possam ser utilizados para promover a defesa de Lopes Malhas Ltda. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação.

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A peça adequada para a defesa da Lopes Malhas Ltda. é a contestação. Entre os fundamentos de direito que podem ser utilizados para a defesa, destacam-se: - Incompetência territorial do juízo de Giruá/RS, uma vez que a sociedade tem suas atividades de maior vulto em Porto Alegre/RS, onde estão domiciliados os administradores e é o centro das decisões; - Ausência de pressupostos processuais e condições da ação, uma vez que o contrato social da devedora foi arquivado na Junta Comercial há vinte meses e o cheque apresentado pelo requerente foi devolvido após segunda apresentação, sem ter sido levado a qualquer protesto; - Inexistência de prova da insolvência da sociedade, uma vez que o cheque apresentado pelo requerente não é suficiente para comprovar a situação financeira da empresa; - Possibilidade de apresentação de plano de recuperação judicial, nos termos da Lei nº 11.101/05. É importante ressaltar que a defesa deve ser elaborada por um advogado, que poderá analisar o caso concreto e apresentar os argumentos mais adequados para a situação.

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