O Estado de Santa Catarina editou uma lei ordinária instituindo a Taxa de Prevenção a  Desastres Ambientais, para angariar recursos para a finalid

O Estado de Santa Catarina editou uma lei ordinária instituindo a Taxa de Prevenção a  Desastres Ambientais, para angariar recursos para a finalidade de aplicação em tais  medidas, cuja alíquota é diferenciada a depender do Município do contribuinte, sendo maior  naqueles em que normalmente suportam desastres dessa natureza, prevendo como sujeito  passivo qualquer pessoa jurídica sediada no Estado. 

A sociedade empresária, denominada XPTO Alimentos Ltda., que exerce a atividade  empresarial de produção de alimentos orgânicos, sem o uso de adubos químicos e  agrotóxicos, estabelecida no Município Alfa, que regularmente sofre com inundações e  enchentes, entendeu que a cobrança é indevida, negando-se a realizar o pagamento da  referida taxa.  

Em janeiro de 2023, o Estado de Santa Catarina ajuizou execução fiscal para a cobrança  dos valores relativos à Taxa de Prevenção a Desastres Ambientais dos últimos 5 anos, em  trâmite na Vara da Fazenda Pública da Comarca de Alfa.  

Tendo em vista o caso hipotético acima, indique qual a medida judicial adequada para que  a sociedade empresária (XPTO Alimentos Ltda.) possa exercer seu direito de defesa sobre  a exigência que julga indevida. Para tanto, considere que já foi realizada penhora suficiente  para a garantia da execução e que a XPTO Alimentos Ltda. já foi intimada de tal ato há 5  dias. Qual a medida judicial mais adequada? Qual o fundamento legal da referida ação judicial? Quem deve figurar no polo passivo da ação?