Na Velha República, o centro dinâmico da economia brasileira se assentava no produto agroexportador, sendo esse o café. Os lucros decorrentes do café financiaram outras atividades econômicas, como a construção de ferrovias, portos, indústrias têxteis, entre outras. A acumulação de capital verificada no setor do café na época tinha intervenção do governo, que incentivava a produção e exportação do produto por meio de políticas públicas, como a Lei de Terras de 1850, que facilitou a aquisição de terras para a produção de café, e a Lei do Ventre Livre de 1871, que permitiu a utilização de mão de obra escrava por mais tempo. Além disso, o governo também investiu em infraestrutura para facilitar o escoamento do café, como a construção de ferrovias e portos.
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