Os dois aspectos contraditórios da judicialização da política social são: 1. Judicialização da pobreza: A judicialização da política social pode garantir o acesso à justiça para as pessoas em situação de pobreza, que muitas vezes não têm condições de arcar com os custos de um processo judicial. No entanto, essa mesma judicialização pode reforçar a pobreza, uma vez que a solução dos problemas sociais passa a depender do acesso ao judiciário, em vez de políticas públicas efetivas. 2. Fragilização dos direitos sociais: A judicialização da política social pode significar um avanço na consolidação de direitos humanos, sociais e coletivos de diversos segmentos sociais. No entanto, ela também pode fragilizar esses direitos, uma vez que a solução dos problemas sociais passa a depender do acesso ao judiciário, em vez de políticas públicas efetivas. Além disso, a judicialização pode levar a uma individualização dos problemas sociais, em vez de uma abordagem coletiva e estrutural.
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