Quando o indivíduo se encontra em uma situação de estresse, o sistema nervoso simpático é ativado e libera a epinefrina (também conhecida como adrenalina) na corrente sanguínea. A epinefrina se liga aos receptores adrenérgicos acoplados à proteína G nas células da medula adrenal, que são responsáveis pela produção e liberação de hormônios. A ligação da epinefrina aos receptores adrenérgicos acoplados à proteína G ativa a proteína G, que por sua vez ativa a enzima adenilato ciclase. A adenilato ciclase converte o ATP em AMP cíclico (cAMP), que é um segundo mensageiro intracelular. O cAMP ativa a proteína quinase A (PKA), que fosforila várias proteínas intracelulares, incluindo a fosforilase quinase. A fosforilase quinase, por sua vez, fosforila a glicogênio fosforilase, que é a enzima responsável pela quebra do glicogênio em glicose. A glicose é liberada na corrente sanguínea e pode ser utilizada pelas células para produzir energia durante atividades de luta e fuga. Esse processo é chamado de transdução de sinal e é uma resposta adaptativa do organismo para lidar com situações de estresse.
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