De acordo com a legislação previdenciária, nos primeiros 15 dias de afastamento do trabalho por motivo de doença, o empregador é responsável pelo pagamento do salário do empregado. No caso de Érica, como ela estava recebendo auxílio-doença, o INSS será responsável pelo pagamento dos primeiros 15 dias de ambos os afastamentos. O valor do benefício de auxílio-doença corresponde a 91% do salário de benefício, que é calculado com base na média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo. O valor máximo do benefício é de R$ 6.101,06 (em 2021) e o mínimo é o valor do salário mínimo vigente. Em relação ao falecimento de Érica, caso ela tenha contribuído para a Previdência Social por pelo menos 18 meses e tenha falecido em decorrência de causa natural, sua companheira homoafetiva terá direito a receber pensão por morte. O valor da pensão corresponderá a 50% do valor do benefício que Érica recebia ou teria direito a receber na data do óbito, acrescido de 10% por dependente, até o limite de 100%. Se Érica não tiver deixado dependentes, a pensão será paga aos seus pais, desde que comprovem dependência econômica. O pagamento da pensão por morte será a partir da data do óbito.
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