CASO PRÁTICO: Andreia Matos, enfermeira, pessoa carente, possuidora por mais de 03 (três) anos de um imóvel urbano com a área de 1.000 m² (mil metros quadrados), localizado na Rua das Astúrias, nº 123, bairro de Antônio Anastasia, Município de Santo André, Estado de São Paulo. Referido imóvel é de propriedade de Alexandre Matos e sua esposa Uria Garcia, na qual foi adquirido há 20 (vinte) anos através de Escritura Pública de Compra e Venda lavrada e transcrita no livro do Registro de Imóveis, conforme provam dos documentos, imóvel avaliado atualmente em R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), sendo que a posse do imóvel foi concedida à título de comodato com contrato escrito pelos proprietários para Andreia, irmã mais velha de Alexandre, que atualmente está passando por dificuldades financeiras e ele emprestou o imóvel para ajudá-la. Há exatos 20 (vinte) dias, Andreia foi visitar sua irmã Francisca e quando retornou viu que sua vizinha, Claudia Silva, invadiu seu imóvel, sendo que a invasão não teve qualquer autorização dos proprietários (Alexandre Matos e Uria Garcia) ou da justa possuidora (Andreia), consequentemente, Cláudia vem praticando esbulho até a presente data. Destaca-se que a própria Cláudia sempre morou na mesma rua da Andreia e sabia que a justa possuidora estava viajando, quando se aproveitou para pegar a posse da vizinha e, agora, nega devolver o imóvel para legítima possuidora, conforme declarações das testemunhas que presenciaram os fatos (João e Pedro). Andreia tentou a retomada do imóvel invadido de forma amigável, mas não obteve êxito. Por isso, ela contratou você como advogado (a) para ter de volta a posse do seu imóvel invadido pela Claudia