O indeferimento da opção da Tupynambá pelo Simples Nacional se justificou, em parte porque: a. A irregularidade alegada de cunho formal, tempora...

O indeferimento da opção da Tupynambá pelo Simples Nacional se justificou, em parte porque: a. A irregularidade alegada de cunho formal, temporal, poderá acarretar prejuízo ao Fisco ou aos entes. b. Pela presença de débitos em aberto, o primeiro dispositivo normativo relevante é o art. 17, inciso V, da Lei Complementar 123/2006, que prevê que não poderá recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a empresa que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa. c. O indeferimento da opção de uma microempresa pelo Simples Nacional em virtude de débito não suspenso de valor irrisório deve ser evitado, para não ocorrer efeito indesejado, sobretudo à luz do sistema normativo constitucional. d. Faltou a instrumentalidade do cadastro que visa facilitar a fiscalização e o combate a fraudes. e. O estabelecimento não mais se localizava no Município onde iniciou suas atividades; logo, a ausência de baixa cadastral ou a baixa intempestiva não implica violação das normas constitucionais de incentivo à livre iniciativa.