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Leia a seguinte resposta do filósofo americano Peter Kreeft ao Problema do Mal: “Respondo que, longe de refutar a existência de Deus, o mal é um i...

Leia a seguinte resposta do filósofo americano Peter Kreeft ao Problema do Mal: “Respondo que, longe de refutar a existência de Deus, o mal é um indicador poderoso da Sua existência, se não uma prova dela. Isso porque nosso juízo de que qualquer coisa é má, se for um juízo verdadeiro, pressupõe que conhecemos o padrão pelo qual uma coisa deve ser julgada como má. Esse padrão deve ser a bondade perfeita. Pois, se fosse uma bondade imperfeita, misturada com o mal, seria um padrão falso para medir coisas que são parcialmente boas e parcialmente más. O padrão para medir notas imperfeitas nas avaliações dos alunos é uma perfeita nota 10, quer algum aluno atinja isso ou não. Mas, a bondade perfeita só é encontrada em Deus. Se Deus não existisse, o padrão de bondade seria uma realidade objetiva imperfeita ou um ideal de perfeição totalmente subjetivo, existindo apenas em nossas mentes. Em qualquer dos casos, não seria um padrão válido para um juízo objetivo do bem e do mal. Mas, o argumento contra Deus a partir do mal assume a realidade objetiva do mal, pois somente uma realidade objetiva pode provar ou refutar outra. Assim, o argumento contra Deus a partir do mal pressupõe a realidade de Deus e é, portanto, autocontraditório” (KREEFT, 2012). Assinale a alternativa que não está de acordo com a perspectiva apresentada por Kreeft no trecho acima: a. A não-existência de Deus faria com que o critério para julgar se algo é bom ou mal fosse objetivamente imperfeito ou menos totalmente subjetivo. b. Julgar se uma dada situação é má, pressupõe a existência de um critério objetivo de bondade e de maldade. Ora, para que tal critério não seja subjetivo, é necessário que haja uma bondade perfeita objetiva. Tal bondade perfeita é Deus. c. A existência do mal pode ser considerada um indicador de que existe um bem perfeito. Ou seja, o mal pode ser uma evidência a favor da existência de Deus. d. Julgar algo como bom ou mal depende de critérios subjetivos, ainda que exista um Deus que seja perfeitamente bom. e. O problema do mal é autocontraditório, pois pressupõe a existência do bem supremo como critério para julgar se uma dada coisa é objetivamente má.

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A alternativa que não está de acordo com a perspectiva apresentada por Kreeft no trecho acima é a letra d. Kreeft argumenta que o juízo de que algo é bom ou mal pressupõe a existência de um critério objetivo de bondade e maldade, que é a bondade perfeita de Deus. Portanto, o critério não é subjetivo.

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