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Leia o texto a seguir. Impacto das fake news nas coberturas vacinais André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020 A circulação de notícias fa...

Leia o texto a seguir.
Impacto das fake news nas coberturas vacinais
André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020
A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de segurança decorrente da eliminação de doenças são fatores que vêm contribuindo para a queda das coberturas vacinais no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que, até o dia 22 de outubro de 2020, nenhuma das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores preconizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, o movimento antivacina também pode contribuir para os indicadores.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Juarez Cunha, também avalia que o movimento antivacina é um dos protagonistas na propagação das fake news. “As inverdades que têm circulado podem impactar no número de pessoas não vacinadas no país. Coloca nossa população, especialmente as nossas crianças, em risco, colaborando para o retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do sarampo”, afirma.
Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso aconteceu porque o país conviveu, por 12 meses e de forma endêmica, com casos confirmados da doença. Países dos continentes europeu e africano também registraram um maior número de casos na última década.
O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um artigo falso, publicado em 1998 pelo médico inglês Andrew Wakefield, no qual ele incitava que a vacina do sarampo causava autismo. O artigo foi desmentido e retirado dos meios científicos, mas as consequências repercutem ainda hoje.
Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas. De acordo com estudos, a probabilidade de uma criança não vacinada contrair sarampo é 22 vezes maior do que a de uma criança vacinada. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra doenças infecciosas e, por isso, é importante que a população esteja informada e consciente sobre a importância da imunização.
Com base no texto, é correto afirmar que

A circulação de notícias falsas é um dos fatores que contribuem para a queda das coberturas vacinais no Brasil.
O movimento antivacina é um dos protagonistas na propagação das fake news.
O Brasil perdeu a certificação de país livre do sarampo em 2019.
A hesitação em vacinar é um problema exclusivo do Brasil.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.

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Impacto das Fake News nas Coberturas Vacinais
18 pág.

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Respostas

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A alternativa correta é a letra B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. O texto apresenta que a circulação de notícias falsas é um dos fatores que contribuem para a queda das coberturas vacinais no Brasil e que o movimento antivacina é um dos protagonistas na propagação das fake news. Portanto, as afirmativas I e II estão corretas. Já a afirmativa III também está correta, pois o Brasil perdeu a certificação de país livre do sarampo em 2019, como mencionado no texto. Por outro lado, a afirmativa IV está incorreta, pois a hesitação em vacinar é um problema mundial, conforme apontado pela Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas.

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