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No exercício seguinte ao ano em que um Estado-membro editou uma lei que quadruplicava o percentual da alíquota do IPVA, bem como obedecida a anteri...

No exercício seguinte ao ano em que um Estado-membro editou uma lei que quadruplicava o percentual da alíquota do IPVA, bem como obedecida a anterioridade nonagesimal, a autoridade tributária editou o ato administrativo referente à sua exação, com base na novel legislação. Inconformado com os novos valores do imposto, um contribuinte impetrou mandado de segurança em que pleiteava a anulação do ato administrativo voltado para a cobrança, estribando-se no argumento de que a lei na qual ele se baseava ofendia princípios constitucionais, como a


a) A autoridade tributária poderá interpor recurso ordinário no prazo de quinze dias úteis com o intuito de pleitear a anulação da decisão judicial.
b) Na situação narrada, não caberá recurso, pois o recurso ordinário só é admissível para a decisão denegatória.
c) Como foi concedida a segurança, a sentença do juízo da Comarca de Nova Iguaçu está sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição.
d) O direito ao recurso na situação narrada não é extensível à autoridade coatora, porque somente a Pessoa Jurídica de Direito Público tem legitimidade.
e) Na situação narrada, primeiro deverá ser interposto embargos de declaração. Caso a decisão seja mantida, deverá ser interposto agravo de instrumento ao Tribunal local.

Essa pergunta também está no material:

4 Legislação Civil e Processual Civil Especial para OAB Exame XL - 2024
92 pág.

Legislação Especial Civil Humanas / SociaisHumanas / Sociais

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é a letra b) Na situação narrada, não caberá recurso, pois o recurso ordinário só é admissível para a decisão denegatória. Isso ocorre porque a anterioridade nonagesimal é um princípio constitucional que determina que a lei tributária só pode ser aplicada após 90 dias de sua publicação. Portanto, a autoridade tributária não poderia ter editado o ato administrativo referente à exação do IPVA no exercício seguinte ao ano em que a lei foi editada. Assim, o contribuinte tem o direito de impetrar mandado de segurança para anular o ato administrativo, e a decisão judicial que concedeu a segurança não é passível de recurso ordinário, pois não se trata de uma decisão denegatória.

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