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Indeferida a tutela provisória pleiteada na petição inicial, e após a apresentação da contestação e da réplica, o feito prosseguiu rumo à fase da i...

Indeferida a tutela provisória pleiteada na petição inicial, e após a apresentação da contestação e da réplica, o feito prosseguiu rumo à fase da instrução probatória, finda a qual, após o oferecimento da manifestação do Ministério Público, o juiz da causa julgou improcedente o pedido, por entender que os fatos alegados pelo autor não haviam sido suficientemente comprovados. Sem que qualquer interessado houvesse interposto recurso de apelação, a sentença transitou em julgado. Pouco tempo depois, em diligência empreendida no âmbito da Controladoria-Geral da União, obtiveram-se elementos conclusivos acerca da invalidade e da lesividade do contrato questionado na ação popular, o que permitiu que outro cidadão ajuizasse uma segunda ação popular para obter a invalidação do contrato, com requerimento de tutela provisória para suspender a sua execução. Quanto ao segundo processo, é correto afirmar que:


a) deve ser extinto, sem resolução do mérito, em razão da coisa julgada material que se formou no processo anterior;
b) deve ser extinto, sem resolução do mérito, em razão da coisa julgada formal que se formou no processo anterior;
c) para o juízo positivo de admissibilidade da demanda, o juiz deve determinar a inclusão, em seu polo ativo, do autor da primeira ação;
d) não há o óbice da coisa julgada material, podendo o juiz da causa, caso presentes os requisitos, deferir a tutela provisória;
e) não há o óbice da coisa julgada material, embora seja vedado ao juiz da causa deferir a tutela provisória.

Essa pergunta também está no material:

4 Legislação Civil e Processual Civil Especial para OAB Exame XL - 2024
92 pág.

Legislação Especial Civil Humanas / SociaisHumanas / Sociais

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é a letra D) não há o óbice da coisa julgada material, podendo o juiz da causa, caso presentes os requisitos, deferir a tutela provisória. Isso porque a coisa julgada material impede que a mesma questão seja novamente discutida em juízo, mas no caso apresentado, a segunda ação popular trata de um contrato diferente e com novos elementos conclusivos, o que não impede o juiz de deferir a tutela provisória, desde que presentes os requisitos legais.

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