Nos Estados Unidos, o uso de drogas foi concebido historicamente como questão de importância racial e social. Surgiram campanhas populares antidrogas, chamadas “de temperança” ou proibicionistas. Essas campanhas, apesar de seu cunho religioso, tinham como finalidade política estigmatizar certos grupos minoritários, já vistos com preconceito. Embora encontrassem resistência da parte de setores da sociedade, o apoio popular a essas campanhas, de forte cunho moralista e racista, era grande entre o eleitorado americano e acabou prevalecendo. Em continuidade à campanha americana antidrogas em âmbito internacional, foram assinados, pela quase totalidade dos países do mundo, em 1961 e 1971, a Convenção Única de Viena e o Convênio Sobre Substâncias Psicotrópicas, respectivamente. Com esses acordos, pretendia-se resolver os problemas apresentados pela produção, comércio e uso de drogas em geral, através da sua proibição e erradicação em curto ou médio prazo. Diante disso, indique a alternativa CORRETA.
Escolha uma opção:
a.
A campanha americana “antidroga” de cunho proibicionista foi historicamente um grande sucesso da humanidade porque conseguiu erradicar o uso de drogas ilícitas no país, levando em consideração os aspectos de homogeneidade nos modos de consumo e nos estilos de vida da população.
b.
A campanha americana “antidroga” foi historicamente isenta de visões e concepções generalizantes e de cunho religioso, moralista e preconceituoso.
c.
A campanha americana “antidroga” de cunho proibicionista historicamente não considerou a profunda heterogeneidade dos modos de consumo, ou das razões, crenças, valores, ritos, estilos de vida e visões de mundo que sustentam o uso de psicoativos, recorrendo-se a chavões generalizantes, moralistas e preconceituosos.
d.
As medidas de combate às drogas determinadas pela campanha americana “antidroga” de cunho proibicionista foram historicamente viáveis e representaram grande resolubilidade, de modo que as drogas deixaram de ser um problema para a sociedade.
A alternativa correta é a letra C: "A campanha americana “antidroga” de cunho proibicionista historicamente não considerou a profunda heterogeneidade dos modos de consumo, ou das razões, crenças, valores, ritos, estilos de vida e visões de mundo que sustentam o uso de psicoativos, recorrendo-se a chavões generalizantes, moralistas e preconceituosos."
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