Diferencie extrato fluido de extrato glicólico e extrato mole. Fale de suas aplicações em farmacotécnica fitoterápica. I- Extratos glicólicos são ...

Diferencie extrato fluido de extrato glicólico e extrato mole. Fale de suas aplicações em farmacotécnica fitoterápica.

I- Extratos glicólicos são obtidos por meio da maceração ou da percolação de uma planta em solvente hidroglicólico, como o propilenoglicol e a glicerina. Geralmente são utilizados nos fitocosméticos. A relação planta/solvente é variável.
II- Extratos fluidos são preparações obtidas das drogas vegetais manipuladas, sendo que 1.000 g de extrato devem conter o equivalente a 1.000 g de erva seca. Como não sofrem ação do calor, seus princípios ativos são mantidos exatamente como nos respectivos fármacos. 1 g de extrato fluido corresponde a 1 g da droga seca, 5 g de tintura, 10 g de tintura-mãe e 50 g de xarope.
III- Extratos moles são soluções extrativas com consistência do mel, e quando dessecados a 105º C, eliminam de 15% a 20% de água.
IV- Os extratos secos apresentam-se na forma de pó e perdem entre 5% a 8% de água. Esses são manipulados facilmente, devendo ser conservados em recipientes fechados hermeticamente na presença de desidratantes e ao abrigo da luz. Os nebulizantes são os extratos secos obtidos pela atomização. Suas vantagens sobre a planta em pó são: o produto é mais homogêneo; suas propriedades originais são mais conservadas, sem perda da qualidade; a padronização dos princípios ativos com maior concentração. Sua aplicação farmacotécnica está em seu modo de obtenção e fitoterápica em sua utilização na elaboração do fitofarmáco.