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Tipos de Extratos - Tintura


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Maria Beatriz @biawtiful 
 
 
 
 
Solução alcoólica ou hidroalcoólica, com grau 
alcoólico variável. Preparadas com materiais 
vegetais ou animais via extração ou diluição de 
extratos secos ou concentrados. Proporção entre 
constituintes solúveis da droga e solvente de 1:3 
até 1:10. Classificadas como simples ou compostas 
(número de matérias-primas empregadas). 
Processos extrativos empregados: maceração ou 
percolação. Tinturas heróicas (drogas potentes): 
Percolação, 1:10 droga: solvente (etanol 70%). 
Tinturas não heróicas (drogas comuns): 1:5 
droga:solvente (teor alcoólico variável). 
É a preparação etílica ou hidroetílica resultante da 
extração de drogas vegetais ou da diluição dos 
respectivos extratos. São obtidas por maceração 
ou percolação, utilizando tanto uma parte em 
massa de droga vegetal e quantidade suficiente do 
líquido extrator para produzir 10 partes de massa 
ouvolume de tintura ou uma parte em massa de 
droga vegetal e quantidade suficiente de líquido 
extrator para produzir cinco partes, em massa 
ou volume, de tintura. Outras proporções de droga 
vegetal e líquido extrator poderão ser utilizadas. 
É classificada em simples ou composta, conforme 
preparada com uma ou mais drogas vegetais. 
 
Extrato Fluido 
Preparação obtida por percolação. Denominada de 
“preparação 100%”. 1ml extrato = totalidade dos 
constituintes em 1g da droga vegetal. Em geral 
esse tipo de preparação é 10 x mais concentrada 
que as tinturas. Pode-se admitir a presença de 
sedimento durante sua armazenagem. 
Preparações extremamente úteis para a 
prescrição médica e manipulação farmacêutica, 
até recentemente. Diminuição no uso: 
Complexidade no preparo associada a formas mais 
adequadas e convenientes. 
 
Extrato Glicólico 
Preparações que contém água e um solvente 
glicólico (propilenoglicol ou glicerina) em quantidade 
variável. Obtidas por percolação ou maceração. 
Relação droga: solvente de 1:10 ou 1:5. Emprego 
em fitocosméticos. Emprego de 
glicerina/propilenoglicol em preparações 
cosméticas. Problemas tecnológicos. 
 
Alcoolaturas 
Preparações alcoólicas ou hidroalcoólicas obtidas 
por maceração estática de plantas frescas (e 
muito sensíveis a processos de degradação). 
Relação droga:solvente de 1:1 a 1:2. Nas 
preparações hidroalcoólicas o título de álcool é 
bastante elevado. 
 
Extratos aquosos 
Diferenciam-se de tinturas, extratos fluidos, 
glicólicos e alcoolaturas por sua susceptibilidade ao 
Tipos de Extratos 
 
Tipos de Extratos 
 TINTURA 
 
Maria Beatriz @biawtiful 
 
crescimento microbiano. Etanol e glicerina 
apresentam poder conservante. 15-20% de 
etanol conservam uma preparação aquosa. 1 g de 
glicerina conservam até 1 g de água (2x seu 
volume na preparação). 
 
Sucos 
Vários tipos de preparações obtidas por 
diferentes métodos. Preparações aquosas obtidas 
por prensagem a frio (sucos cítricos). Sucos 
expressos diferem de sucos concentrados. 
 
Extratos Moles 
Definição: Preparações semi-sólidas (de 
consistência pastosa,15 a 20% de água) obtidas a 
partir de extratos etanólicos, aquosos ou misturas 
destes. Necessitam da adição de conservantes 
Vantagens: São mais concentrados que os 
extratos fluidos. Facilmente redispersos 
Desvantagens: Processo de obtenção pode levar 
a degradação química. Precisam ser PESADOS e 
diluídos antes do uso. 
 
Extratos Secos 
Definição: Preparações sólidas e pulverulentas 
com teor de água reduzido. 
Obtenção: Secagem por nebulização ou liofilização 
Características gerais: Produtos secos com 
biodisponibilidade mais elevada frente as drogas 
vegetais moídas. Produtos bastante higroscópicos 
(alteração de teor dependente das condições de 
armazenamento). Formulação apropriada (dióxido 
de silício coloidal, maltodextrinas, amido, 
ciclodextrinas, lactose, entre tantos outros...). 
Padronização de Extratos 
• Exame macro e microscópico 
• Exame por cromatografia em camada 
delgada 
• Quantificação do resíduo de pesticidas 
• Determinação do conteúdo de água 
• Determinação de cinza 
• Determinação de fibras 
• Determinação do teor de extrativos 
• Avaliação da contaminação microbiana 
• Determinação de material estranho de 
natureza orgânica e inorgânica 
• Determinação do teor de princípios ativos 
• Estabelecimento dos parâmetros de 
qualidade 
• Monografias farmacopéicas 
Plantas com princípios ativos conhecidos -> 
facilmente executável 
Ajuste do conteúdo em extratos secos: 
Procedimento A 
1) Evaporação do extrato líquido até consistência 
de mel; 
2) Quantificação dos princípios ativos e resíduo 
seco; 
3) Adição de diluentes (lactose, dextrina); 
4) Secagem até o teor de umidade residual 
desejado A. 
Procedimento B 
Maria Beatriz @biawtiful 
 
1) Evaporação do extrato líquido até a obtenção de 
sólido pulverulento; 
2) Mistura com quantidade adequada de diluente. 
 
Formas farmacêuticas contendo 
extratos vegetais 
Adjuvantes 
1) Garantir a estabilidade do fármaco na 
preparação; 
2) Proporcionar volume a forma farmacêutica 
(transportar o fármaco convenientemente); 
3) Modificar propriedades organolépticas; 
4) Modular as características biofarmacêuticas. 
 
Biofarmácia 
Propriedades físico-químicas do fármaco + forma 
farmacêutica (e sua formulação) + via de 
administração = velocidade e extensão de 
absorção. 
Forma farmacêutica Frequência 
Comprimidos 45,8 
Cápsulas 13,0 
Líquidos Orais 16,0 
Injetáveis 15,0 
Tópicos uso externo 3,0 
Supositórios 3,3 
Prep. Oculares 1,8 
Aerossóis 1,2 
Outros 
 
A escolha da forma 
farmacêutica 
1) Fatores mercadológicos 
2) Eficácia para determinada aplicação 
Estruturas da barreira 
Tratamento da superfície: proteção (filtros 
solares), antimicrobianos (ex. desodorantes). 
Tratamento do estrato córneo: hidratação 
(emolientes), ação queratolítica (ácido salicílico). 
Tratamento dos apêndices: acne, calvície, micoses, 
hiperidrose (antiperspirantes). 
Tratamento da epiderme viável e derme: 
permeação pelo estrato córneo. Dificilmente 
conseguida pela maioria dos fármacos. 
Modificações químicas (pró-fármacos) e adição de 
promotores de absorção. Antiinflamatórios: 
Corticosteróides (derivados projetados para 
tratamento tópico). 
Tratamento sistêmico via absorção transdérmica: 
Eficácia para determinada aplicação (dependente 
da formulação). Dissolução de fármacos a partir 
de comprimidos Desintegração e desagregação. 
3) Estabilidade dos constituintes presentes no 
extrato* 
4) Solubilidade*. 
*Diferenciação entre o preparo de formas 
contendo fármacos sintéticos e extratos vegetais 
TODAS AS FORMAS FARMACÊUTICAS PODEM 
SER EMPREGADAS EM FITOTERAPIA. 
COMPRIMIDO: Forma farmacêutica sólida obtida 
por processo mecânico de compressão, contendo 
um ou mais fármacos, com ou sem excipientes 
Maria Beatriz @biawtiful 
 
previamente selecionados para ajudar as 
propriedades do fármaco e o processo de sua 
fabricação. 
Vantagens: 
• Elegância na apresentação, fácil uso, portáteis; 
• Dosagem correta e alto grau de precisão; 
• Praticidade na fabricação; 
• Maior estabilidade do fármaco quando 
comparado com as formas líquidas (soluções e 
suspensões); 
• Maior facilidade de administrar fármacos 
insolúveis em água; 
• Menor sensação de sabores e odores 
desagradáveis; 
• Deglutido com reduzido contato com a mucosa 
bucal; 
• Possibilidade de liberar o fármaco imediatamente 
após a sua administração, assim como regular a 
liberação do fármaco de forma gradual e 
programada no tempo e ainda programar a 
liberação do fármaco no suco gástrico ou 
intestinal. 
 
Tipos de Comprimidos 
• Comprimidos para deglutição: liberam o fármaco 
no local desejado (estômago ou intestino) 
• Comprimidos mastigáveis: exemplos de antiácidos 
e vitaminas. 
• Comprimidos bucais: os ingredientes se dissolvem 
rapidamente na boca e o fármaco é absorvido 
pela mucosa bucal. 
• Comprimidos sublinguais: são comprimidos 
pequenos de forma oval para serem colocados 
embaixo da línguae o fármaco é absorvido 
rapidamente. 
• Comprimidos efervescentes: a efervescência é 
causada pela reação do ácido cítrico com 
bicarbonato de sódio em água. 
• Supositórios: comprimidos feitos no formato 
apropriado para ser uso como tal. 
• Comprimidos com multicamadas: fabricados por 
múltipla compressão, limitados por 2 a 3 camadas, 
com a função de: – Separar ingredientes 
incompatíveis; – Liberação programada; – 
Aparência. 
• Comprimidos revestidos por compressão: para 
separar substâncias incompatíveis ou liberação 
programada. 
 
Cápsulas 
As cápsulas são formas farmacêuticas sólidas nas 
quais as substâncias ativas e/ou inertes são 
encerradas em um pequeno invólucro de gelatina. 
Invólucro duro – cápsulas de duas peças (two-
piece). Invólucro mole – cápsulas de um peça (one-
piece). Cápsulas vegetais. 
Cápsula de gelatina dura: facilidade de deglutição 
(quando comparadas aos comprimidos). 
Mascaramento de sabor e odor. Formulação 
simples e processo de produção com pequeno 
número de etapas. Não afetam negativamente a 
biodisponibilidade do fármaco. Facilidade de 
identificação (configurações únicas de cor). 
Incorporação de líquidos, semi-sólidos, pós e outras 
Maria Beatriz @biawtiful 
 
formas farmacêuticas. Preparo de pequeno 
número de unidades por lote. Facilidade no 
preparo. Não são fracionáveis. Podem se aderir 
facilmente a parede do esôfago. Não são 
adequadas para fármacos extremamente solúveis 
(irritação gástrica). Incompatíveis com substâncias 
higroscópicas, deliquescentes, eflorescentes 
quando as mesmas não estão protegidas.