Desafio
Muitas são as situações de emergência relacionadas ao sistema cardiovascular que chegam às unidades de emergência, conforme o caso abaixo descrito.
Homem, branco, 78 anos, previamente hipertenso, com diabetes insulinodependente, nega AVEs, nega alergias, chega à emergência com • queixas de dispneia e mal estar geral. Frequência cardíaca de 145 bpm.
Você precisa avaliar o risco de ocorrência de Acidente Vascular Encefálico (AVE) visto que essa é a complicação mais comum nesses casos. Havendo a necessidade de terapia de anticoagulação é imprescindível utilizar um modelo de escore específico para o diagnóstico.
A partir das informações apresentadas, qual o diagnóstico mais provável e modelo de escore para o caso? Ao descobrir o valor do escore para este paciente existe alguma terapia antitrombótica preferencial?
A partir das informações apresentadas, o diagnóstico mais provável é o de fibrilação atrial assintomática, cuja complicação mais comum é o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Com isso, a escolha do tipo de terapia antitrombótica varia conforme o risco de tromboembolia apresentado pelo paciente.
O modelo mais utilizado para a avaliação do risco de AVE é o escore CHADS2, onde cada parâmetro do paciente recebe uma pontuação.
No caso citado, o escore do paciente é de 3 pontos (hipertenso - 1ponto; idade superior a 75 anos - 1 ponto; presença de diabetes - 1 ponto).
Com este escore, o paciente apresenta um risco alto de AVE e a terapia antitrombótica indicada, em ordem de preferência, é varfarina ou dabigatrana.
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