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Em qualquer processo produtivo, a qualidade tem suas especificidades, conforme as necessidades espera-das pelos clientes. Vamos dar o exemplo do le...

Em qualquer processo produtivo, a qualidade tem suas especificidades, conforme as necessidades espera-das pelos clientes. Vamos dar o exemplo do leite, que pode ser avaliado por meio de atributos sensoriais (cor, sabor, textura, viscosidade, aparência), nutricionais (quanto tem de gordura, vitaminas, açúcares, se tem cálcio), higiênicos (níveis de coliformes fecais, limite de toxinas provindas de defensivos agrícolas, mi-cróbios), etc. Imagine que você foi contratado por uma empresa para analisar a cadeia produtiva de determinada indús-tria de leite, visando a confrontar com as abordagens de Garvin. Investigue e encontre possibilidades de implementação.

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A abordagem de Garvin é uma das mais conhecidas no que se refere à qualidade de produtos e serviços. Ele propõe oito dimensões da qualidade, que são: 1. Desempenho: refere-se à capacidade do produto ou serviço de atender às necessidades do cliente. 2. Características: são os atributos específicos do produto ou serviço que o diferenciam dos demais. 3. Confiabilidade: é a capacidade do produto ou serviço de funcionar corretamente e sem falhas. 4. Conformidade: refere-se à conformidade do produto ou serviço com as normas e regulamentos. 5. Durabilidade: é a capacidade do produto ou serviço de durar por um período de tempo razoável. 6. Facilidade de manutenção: refere-se à facilidade com que o produto ou serviço pode ser mantido e reparado. 7. Estética: é a aparência do produto ou serviço. 8. Percepção: refere-se à imagem que o cliente tem do produto ou serviço. No caso da indústria de leite, é possível aplicar essas dimensões da seguinte forma: 1. Desempenho: o leite deve atender às necessidades nutricionais do cliente, como a quantidade de gordura, vitaminas e cálcio. 2. Características: o leite pode ser diferenciado por sua origem, tipo de pasteurização, sabor, textura, entre outros atributos. 3. Confiabilidade: o leite deve ser seguro para consumo, livre de contaminação por micro-organismos e toxinas. 4. Conformidade: o leite deve estar em conformidade com as normas e regulamentos de produção e comercialização. 5. Durabilidade: o leite deve ter uma vida útil adequada, sem se deteriorar rapidamente. 6. Facilidade de manutenção: a indústria deve ter processos de manutenção adequados para garantir a qualidade do leite. 7. Estética: a aparência do leite deve ser agradável, sem impurezas ou aspecto desagradável. 8. Percepção: a indústria deve trabalhar sua imagem junto aos clientes, garantindo a qualidade do produto e a satisfação do consumidor. Assim, é possível implementar as dimensões da qualidade propostas por Garvin na indústria de leite, garantindo a satisfação do cliente e a competitividade da empresa.

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