A cadeia transportadora de elétrons é uma série de complexos proteicos localizados na membrana interna da mitocôndria em células eucarióticas ou na membrana plasmática em bactérias. Esses complexos proteicos são responsáveis por transferir elétrons de moléculas de alta energia, como NADH e FADH2, para moléculas de baixa energia, como o oxigênio, gerando um gradiente de prótons através da membrana. Esse gradiente de prótons é usado pela ATP sintase para produzir ATP a partir de ADP e fosfato inorgânico, processo conhecido como fosforilação oxidativa. Os antibióticos podem interferir na cadeia transportadora de elétrons e na fosforilação oxidativa, afetando a produção de ATP e, consequentemente, a sobrevivência bacteriana. Por exemplo, a rotenona é um antibiótico que inibe o complexo I da cadeia transportadora de elétrons, enquanto a cianeto inibe o complexo IV. Além disso, a oligomicina é um antibiótico que inibe a ATP sintase, impedindo a produção de ATP. Esses antibióticos podem ser usados para tratar infecções bacterianas, mas também podem ter efeitos colaterais em células eucarióticas, como as células humanas.
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