As diretrizes para monitorar e administrar analgesia durante o trabalho de parto, de acordo com as Diretrizes Nacionais Brasileiras para Assistência ao Parto Normal, são as seguintes: - O monitoramento de rotina para o início da analgesia do trabalho de parto deve ser repetido nos momentos das doses de resgate via cateter epidural. - Se após 30 minutos do início da analgesia ou da dose de resgate, for detectada ineficácia, o anestesiologista deve considerar falha técnica ou revisar individualmente as necessidades da parturiente. - Uma vez realizada a analgesia do trabalho de parto, mesmo que não ocorram doses de resgate, o anestesiologista deve acompanhar a parturiente, com avaliação horária, até o terceiro período. - Considerando a possibilidade de complicações, todo cateter epidural deve ser removido pelo anestesiologista. A gestante não pode ser liberada do bloco obstétrico, unidade PPP ou SRPA com o cateter instalado, exceto com autorização do anestesiologista. - Toda parturiente submetida ao início da analgesia regional ou doses de resgate adicionais, independentemente da técnica, deve ser submetida à ausculta intermitente da FCF a cada 5 minutos por pelo menos 30 minutos. Se alterada, um CTG deve ser instalado, bem como proceder com os cuidados habituais, como decúbito lateral esquerdo e avaliar a necessidade de otimização das condições respiratórias e circulatórias. Se não houver melhora, siga as diretrizes específicas para a conduta do estado fetal não tranquilizador. - Se ocorrerem anormalidades graves e não transitórias da FCF, considere outra causa que não a analgesia regional e siga as diretrizes específicas para a conduta do estado fetal não tranquilizador.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar