A dor torácica não traumática é um dos principais motivos pela busca de atendimento em serviços de urgência e emergência, devendo ter um cuidado especial na sua avaliação por ter a possibilidade de ser confundida com inúmeros eventos. Os protocolos do Suporte Avançado de Vida (SAV) são utilizados por profissionais da saúde devidamente capacitados e municiados de equipamentos médico-hospitalares, necessários para promover a manutenção da vida.
Pensando nisso, imagine a seguinte situação.
Você faz parte de uma equipe de serviço pré-hospitalar, mas encontra-se em um dia de folga e resolve jogar futebol com os amigos. Durante o jogo, um dos seus amigos, que tem história de sedentarismo e tabagismo, começa a apresentar-se ofegante e direcionando a mão ao peito e à mandíbula. Você é o único profissional da saúde presente e prontamente direciona-se ao seu amigo e percebe que ele se encontra hipocorado, sudorético, taquicárdico e muito ansioso. Todos os participantes do jogo cercam a vítima e demonstram extremo nervosismo e agitação. Você dá início ao Suporte Básico de Vida (SBV), mantendo o paciente em cabeceira em 45° e monitorando sinais vitais e solicita atendimento à regulação médica.
Considerando a situação apresentada, responda as seguintes perguntas:
a) Como deve ser realizada a avaliação primária da vítima pela equipe de socorro que chegou para atender esse chamado?
b) Qual conduta correta a ser tomada, segundo o Suporte Avançado de Vida (SAV)?
a) A avaliação primária no paciente clínico deve ser realizada baseando-se na responsividade e expansão torácica, permeabilidade de vias aéreas, ventilação, estado circulatório e estado neurológico.
b) A conduta correta a ser realizada pelo serviço de emergência é manter o paciente em um ângulo de 45º e tranquilizá-lo, ofertar oxigênio e iniciar a avaliação secundária por meio da monitoração dos sinais vitais e da função cardíaca. Fazer a realização do histórico SAMPLA, realizar eletrocardiograma (ECG), instalar acesso venoso periférico, dar início à abordagem medicamentosa e aguardar a definição da regulação médica do encaminhamento à unidade de saúde de destino.
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