O resumo apresenta a história da educação de surdos, que é marcada por três abordagens educacionais: o oralismo, a comunicação total e o bilinguismo. A proposta oralista, que prevaleceu durante décadas, não aceitava a língua de sinais e concentrava todo o esforço na aprendizagem da língua oral pela pessoa surda. No entanto, essa forma de educação mostrou-se ineficaz na educação dos surdos. A proposta bilíngue para surdos é considerada a mais adequada, pois respeita tanto a língua de sinais como a língua portuguesa. A comunicação total, que permitia todas as formas de comunicação, não foi bem sucedida, pois não havia respeito a nenhuma das línguas envolvidas. Na proposta de educação bilíngue, tanto a língua de sinais como a língua portuguesa são aceitas, tomando-se a língua de sinais como a primeira língua da pessoa surda e a língua portuguesa como a segunda língua. A inserção da língua de sinais na sala de aula trouxe novos profissionais, como o instrutor surdo, o professor bilíngue e o intérprete de língua de sinais. A comunidade surda conquistou grandes avanços políticos nos últimos anos.
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