Vedação do retrocesso - Embora surjam, alterem-se e consolidem-se historicamente, aqueles Direitos Humanos que já foram reconhecidos como tais não podem deixar de sê-lo. Ou seja, não é possível que haja retrocessos, diminuindo o rol de garantias que compõem os Direitos Humanos. Inviolabilidade - Os Direitos Humanos previstos em tratados e acordos jurídicos internacionais não podem ser violados pelas Constituições dos países, isto é, pelo direito interno de cada país. Universalidade - Os Direitos Humanos devem alcançar todos os seres humanos, independentemente de qualquer característica externa, como nacionalidade, crença religiosa, classe, gênero, idade, raça, orientação afetivosexual ou qualquer outra. Irrenunciabilidade - Exatamente porque não podem ser alienados, transferidos, é impossível também renunciar aos Direitos Humanos. Mesmo que alguma pessoa não os queira, ela continua sendo protegida por esses Direitos. Efetividade - É dever do poder público providenciar mecanismos de efetivação dos Direitos Humanos. Inexauribilidade - Os Direitos Humanos já reconhecidos em tratados e acordos jurídicos podem ter seu sentido expandido e novos Direitos Humanos podem sempre vir a surgir. Indivisibilidade - Os variados Direitos Humanos não podem ser compreendidos de modo isolado. Logo, não há, dentre os variados Direitos Humanos, alguns mais importantes do que outros: todos são igualmente relevantes. Imprescritibilidade - Os Direitos Humanos não se perdem com o passar do tempo. Mesmo que não sejam exercidos por alguém por um longo período de tempo, essa pessoa sempre poderá, a qualquer momento, reivindicá-los.
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