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A lei processual tem aplicação imediata e geral em todo o território nacional, conforme dispõe o art. 6.° da Lei de Introdução ao Direito Civil: “a...

A lei processual tem aplicação imediata e geral em todo o território nacional, conforme dispõe o art. 6.° da Lei de Introdução ao Direito Civil: “a Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada”. Você, advogado, tem uma ação de um determinado cliente, tramitando no poder judiciário há um ano. O processo estava parado por algum tempo e, agora, finalmente se desenvolve e tem sua sentença publicada. Um mês após a sentença ter sido publicada, entra em vigor uma nova lei processual, modificando vários aspectos previstos no código antigo. Você e seu cliente, inconformados com a decisão da sentença, decidem recorrer da mesma. Qual o prazo para o recurso, o qual será interposto contra a sentença, você deverá seguir? O da nova lei processual ou o da antiga? Caso a nova lei processual modifique algum aspecto na legislação que seria benéfico ao seu cliente, mesmo que esse ato já se encontre perfeito e acabado, será possível pedir que ele seja revogado para que se aplique a nova lei?

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O prazo para interposição do recurso será o previsto na lei processual em vigor no momento da publicação da sentença. Portanto, se a nova lei processual já estiver em vigor na data da publicação da sentença, o prazo para interposição do recurso será o previsto na nova lei. Quanto à possibilidade de aplicação da nova lei processual em um processo já concluído, é importante destacar que a regra geral é a de que a lei processual tem aplicação imediata e geral, conforme dispõe o art. 6º da Lei de Introdução ao Direito Civil. No entanto, essa regra não se aplica aos atos jurídicos perfeitos, aos direitos adquiridos e à coisa julgada, que são protegidos pela Constituição Federal. Assim, se a nova lei processual trouxer alguma disposição que seja mais benéfica ao seu cliente e que possa ser aplicada ao caso concreto, é possível requerer a sua aplicação, desde que não haja violação aos atos jurídicos perfeitos, aos direitos adquiridos e à coisa julgada.

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