Tempo restante 1:37:31 Questão 1Ainda não respondidaVale 3 ponto(s).Remover marcação Texto da questão “As filhas do tio João, quando chegavam no e...

Tempo restante 1:37:31 Questão 1Ainda não respondidaVale 3 ponto(s).Remover marcação Texto da questão “As filhas do tio João, quando chegavam no engenho, revolucionavam os hábitos pacatos da casa-grande. Só viviam trancadas nos banhos mornos, dando trabalho às negras, lendo romances nas cadeiras de balanço. Punham esteiras de piripiri por cima dos quartos delas, porque tinham medo da telha-vã: podia cair bicho de lá. Os moleques passavam o dia inteiro espantando os sapos das calçadas. Elas corriam das baratas, aos gritos. E até em nós esta influência se exercia: não tirávamos os sapatos dos pés, por causa da gente do Recife. A tia Maria desdobrava-se em cuidados, temendo a língua das parentas civilizadas. Uma delas disseram em uma carta para uma amiga da cidade que o povo do Santa Rosa só tinha de gente os olhos. E enchiam a casa de chilique e de cheiros de extrato.” REGO, José Lins do. Menino de engenho [Livro digital]. 1. ed. São Paulo: Global Editora, 2020. n.p. O processo de modernização das cidades marcou o gradual deslocamento da população do campo para a área urbana. Neste sentido, a visão que a prima do narrador de Menino de Engenho expõe na carta está associada à representação do outro, isto é, do indivíduo iletrado da zona rural, aspecto que, no romance de 30, está atrelado à consciência do subdesenvolvimento do país. Essa consciência verificada nos romances de 30 condiz com a ideia de: a. Atraso social pelo qual o meio rural é responsável. b. Melhoria das condições de vida no meio urbano. c. Exaltação do espaço rural em detrimento do urbano. d. Semelhança entre o espaço arcaico (rural) e o espaço civilizado (urbano). e. Relativização da civilização atribuída ao meio urbano. Limpar minha escolha Questão 2Ainda não respondidaVale 3 ponto(s).Remover marcação Texto da questão Leia o trecho a seguir. A literatura popular se desenvolve a partir de uma noção de oralidade, que se expressa em maior ou menor grau no texto final, mas que, de algum modo, está lá. Quando se fala de uma história contada numa roda de amigos, a oralidade compõe o próprio processo narrativo, a performance de quem conta, os ruídos, as intervenções, as interações. Trata-se de um momento único e irrepetível. Contudo, no texto escrito, essa oralidade também se manifesta […]. BARCELOS, E. C. C; FLACH, A. B. A Obra Literária Popular. In: BARCELOS, E. C. C; FLACH, A. B. Literatura Popular. Porto Alegre: Sagah, 2016. p. 107. Adaptado. Considerando o trecho anterior, por que é possível empregar aspectos de oralidade no texto escrito? a. Porque a fala é resultado da capacidade de escrita, sempre que falamos algo, usamos uma linguagem que pode ser replicada em texto. b. Porque o texto pode fazer referência a uma situação testemunhada pelo narrador, apresentando-se, assim, como uma conversa com o leitor, ou uma história já ouvida anteriormente. c. Porque o texto escrito usa o mesmo sistema linguístico, e ele nada mais é que uma representação da fala. d. Porque o texto pode se parecer com uma história ouvida previamente, mas ao ser escrito soa como uma situação diferente. e. Porque o texto é resultado da capacidade de fala, sempre que falamos algo, usamos uma linguagem que pode ser replicada em texto, sem perder sentido. Limpar minha escolha Questão 3Ainda não respondidaVale 3 ponto(s).Marcar questão Texto da questão “Rio, 40 graus” era um filme popular, mostrava o povo ao povo, suas ideias eram claras e sua linguagem simples dava uma visão do Distrito Federal. Sentia-se pela primeira vez no cinema brasileiro o desprezo pela retórica. O filme foi realizado com um orçamento mínimo e ambientado em cenários naturais: o Maracanã, o Corcovado, as favelas, as praças da cidade, povoada de malandros, soldadinhos, favelados, pivetes e deputados. SOUZA, Carlos Roberto. A Fascinante Aventura do Cinema Brasileiro. São Paulo: Fundação Cinemateca Brasileira, 1981. Sobre o Cinema Novo, analise as asserções: I. Surgiu em oposição aos filmes que se propunham a retratar o Brasil a partir de uma estética hollywoodiana. II. Tem inspiração no Neorrealismo italiano e na Nouvelle Vague francesa. III. Propõe-se a apresentar uma imagem crua do Brasil, sem floreios, escancarando questões políticas e sociais. IV. A partir da promulgação do AI-5, cineastas adeptos do Cinema Novo mantiveram abertamente sua oposição ao regime ditatorial. V. Tem uma estética mais subjetiva, inspirada no existencialismo francês. Estão corretas as alternativas: a. I, II e III. b. I, IV e V. c. III e V. d. II, III e IV. e. I e V.