O uso de anticoagulantes durante a gravidez é um desafio para o médico que acompanha o pré-natal devido aos potenciais efeitos teratogênicos e às complexidades de dosagem dos vários agentes, e ao manejo da anticoagulação na época do trabalho de parto. A heparina de baixo peso molecular é o medicamento de preferência na gestação, pois não ultrapassa a barreira placentária, não causa malformação fetal e não há aumento da incidência de hemorragia fetal. A varfarina é um anticoagulante derivado da cumarina, antagonista da vitamina K, administrado por via oral, que deve ser evitado durante a gestação ou, raramente, restrito ao segundo e início do terceiro trimestre. Pacientes sem evento tromboembólico, que apresentarem fatores de risco como por exemplo trombofilias, recomenda-se dose profilática de HBPM (enoxaparina 40 mg, uma vez ao dia, ou dalteparina 5.000 UI, uma vez ao dia), até 6 semanas ou 42 dias de puerpério.
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