A proclamação da República no Brasil ocorreu em 15 de novembro de 1889 e gerou diferentes versões e interpretações que foram incorporadas à historiografia do país. Os republicanos da primeira hora consideravam a Monarquia como um regime de corrupção, arbítrio, violência e injustiças, enquanto os monarquistas defendiam que a Monarquia havia garantido a paz interna e externa, a unidade nacional, o progresso, a liberdade e o prestígio internacional. Os historiadores que se filiaram à tendência monarquista, também chamada de escola conservadora ou pró-Império, exageraram o papel da Coroa, atribuindo-lhe uma atuação muito maior do que ela poderia de fato ter, responsabilizando-a por todos os males. Com o passar do tempo, novos elementos explicativos foram acrescentados e se deu aos fatos já conhecidos um novo valor, permitindo uma nova perspectiva historiográfica sobre a proclamação da República e os conflitos dos primeiros anos do novo regime. Portanto, a proclamação da República no Brasil gerou diferentes versões e interpretações que influenciaram a historiografia do país, permitindo uma nova perspectiva sobre os fatos ocorridos e os conflitos dos primeiros anos do novo regime.
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