Para determinar a vazão, podemos utilizar a equação de conservação da energia entre os pontos 1 e 2: P1/γ + V1²/2g + z1 = P2/γ + V2²/2g + z2 Considerando que o canal é horizontal, temos que z1 = z2 e V1 = V2, e a equação fica: P1/γ + V1²/2g + y1 = P2/γ + V1²/2g + y2 Isolando V1, temos: V1 = √[(2g/γ) * (y1 - y2) / (1 - P1/P2)] A relação entre as pressões pode ser obtida a partir da equação de Darcy-Weisbach: hf = f * (L/D) * (V²/2g) Onde hf é a perda de carga, f é o fator de atrito, L é o comprimento do canal e D é a altura hidráulica. Como o canal é retangular, temos que D = y. Assumindo que o escoamento é permanente e uniforme, podemos utilizar a equação de Manning-Strickler para o fator de atrito: f = 1 / [(k / 3,71)² + 2 * log10(D/2k)] Onde k é a rugosidade do canal. Para canais de concreto, podemos adotar k = 0,015 m. Substituindo os valores, temos: hf = f * (L/D) * (V²/2g) 0,3 = (1 / [(0,015 / 3,71)² + 2 * log10(0,75/0,03)]) * (150/0,75) * (V²/2*9,81) V = 1,05 m/s A vazão unitária é dada por q = V.y, onde y é a altura média do escoamento: y = (y1 + y2) / 2 = (0,9 + 0,6) / 2 = 0,75 m q = 1,05 * 0,75 = 0,7875 m³/s Portanto, a vazão é de 0,7875 m³/s.
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