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Os prazos prescricionais podem ser: a) Ordinários: quando não houver prazo especial, o prazo prescricional é de dez anos, tanto para ações reais q...

Os prazos prescricionais podem ser: a) Ordinários: quando não houver prazo especial, o prazo prescricional é de dez anos, tanto para ações reais quanto para pessoais (art. 205 do CC). b) Especiais: são prazos mais exíguos, previstos especificamente no art. 206 do CC, e podem ser de um, dois, três, quatro ou cinco anos. Qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor (pagamento parcial da dívida, envio de carta reconhecendo a dívida etc.). Na decadência, o prazo começa a correr no momento em que o direito nasce e os prazos decadenciais estão previstos na disposição que prevê o direito a ser exercido. Os prazos decadenciais estão previstos em locais esparsos na legislação. Tem-se alguns exemplos: 30 dias: para o comprador propor ação em que pretenda rescindir o contrato e reaver o preço pago pela coisa móvel (art. 445 do CC). 60 dias: para o exercício do direito de preferência, caso inexista prazo estipulado, na coisa imóvel, contados da data em que o comprador tiver notificado o vendedor (art. 516 do CC). 180 dias: para o exercício do direito de preferência do condômino a quem não tenha sido dado tal direito e o imóvel tenha sido vendido a terceiro (art. 504, CC). 1 ano: para revogação da doação por ingratidão ou diante da inexecução do encargo. 1 ano e 1 dia: para desfazer janela, sacada, terraço ou goteira sobre o seu prédio, em face do vizinho. Prazo conta-se da conclusão da obra (art. 1.302 do CC). 3 anos: anulação de casamento celebrado com erro essencial quanto à pessoa do outro, contados da data da celebração. 4 anos: para anular negócio jurídico celebrado com vício do consentimento. 5 anos: para impugnar a validade de testamento, contados da data do seu registro. 2. Direito das Obrigações. Prof. Patrícia Strauss. @prof.patriciastrauss. Arts. 233-420 do Código Civil. Elementos constitutivos da obrigação: Credor (sujeito ativo) e devedor (sujeito passivo); Elemento objetivo imediato: prestação; Elemento imaterial: vínculo. No Direito Obrigacional temos os sujeitos envolvidos que são o credor (polo ativo) e o devedor (polo passivo). A obrigação de fazer pode ser fungível ou infungível. Nas obrigações alternativas, é possível o cumprimento da obrigação através da escolha de um ou de outro objeto. A obrigação será adimplida no momento em que se efetuar o cumprimento de 1 dos objetos. Assim, se Maria, devedora, se obrigou a pagar para João 1.000 sacas de arroz ou 1.000 sacas de farinha, com a entrega de somente um deles, teremos o adimplemento da obrigação. Se nada foi estipulado, a escolha caberá ao devedor. Não poderá o credor (João) exigir, por exemplo, que Maria entregue parte em farinha e parte em arroz. Da mesma forma que não pode João solicitar tal feito à Maria, também não pode Maria solicitar tal feito para João (entrega em partes de cada objeto). Além disso, se a obrigação se estipulou de forma que ocorram através de prestações periódicas (todo mês, Maria precisa entregar uma parte, por exemplo), esta escolha poderá ser exercida em cada período. O art. 253 nos informa que, se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexequível, subsistirá o débito quanto à outra. Assim, se uma das obrigações não puder ser cumprida, a outra obrigação permanecerá válida.


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Direito Civil _ Pdf de conteúdo 41 Exame
161 pág.

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