Extrapola o limite do razoável o não julgamento de recurso de apelação interposto há quase dois anos e meio. Impõe-se rever o entendimento de que o...
Extrapola o limite do razoável o não julgamento de recurso de apelação interposto há quase dois anos e meio. Impõe-se rever o entendimento de que o excesso de prazo deve ser computado somente até a prolação da sentença, quando há a formação da culpa. Há de se impor, também, tempo razoável para o julgamento dos recursos, notadamente porque o CPP contém previsão expressa nesse sentido. [HC 99.425, rel. min. Eros Grau, j. 15-12-2009, 2ª T, DJE de 16-4-2010.] = HC 102.557, rel. min. Luiz Fux, j. 5-4-2011, 1ª T, DJE de 16-5-2011 = HC 96.665, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 1º-2-2011, 2ª T, DJE de 16-3-2011 ≠ HC 108.151, rel. min. Rosa Weber, j. 24-4-2012, 1ª T, DJE de 8-6-2012
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Ed 
O texto apresentado é um trecho de uma decisão judicial, mais especificamente de um Habeas Corpus (HC), em que se discute a demora no julgamento de um recurso de apelação. O entendimento do relator do HC é que o excesso de prazo para o julgamento de recursos deve ser considerado mesmo após a formação da culpa, e que é necessário impor um tempo razoável para o julgamento desses recursos, conforme previsto no Código de Processo Penal. O trecho apresenta referências a outras decisões judiciais que trataram do mesmo tema.
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