A Comissão Verificadora de Poderes foi criada durante a Primeira República brasileira e tinha como função avaliar a validade dos mandatos dos políticos eleitos. Ela beneficiava principalmente os políticos que estavam no poder, pois muitas vezes invalidava os mandatos dos opositores. A frase de Lima Barreto pode ser interpretada como uma crítica à elite brasileira que, na época, detinha o poder político e econômico do país. Ele acreditava que essa elite não se importava com o povo, mas apenas com seus próprios interesses. A reforma urbana empreendida por Pereira Passos no Rio de Janeiro tinha como objetivo modernizar a cidade e torná-la mais higiênica e funcional. Para isso, foram realizadas obras de saneamento, demolição de cortiços e construção de novas avenidas. No entanto, essas medidas afetaram negativamente as camadas mais populares, que foram expulsas de suas casas e tiveram que se deslocar para outras áreas da cidade. Grande parte da população rural no Brasil durante a Primeira República vivia em condições precárias, com baixo acesso à educação, saúde e saneamento básico. Além disso, muitos trabalhavam em regime de semiescravidão nas fazendas de café e outros produtos agrícolas. A Revolta da Vacina e o movimento operário foram motivados por diferentes fatores, mas ambos refletiam a insatisfação da população com as condições de vida na cidade. A Revolta da Vacina foi uma reação à obrigatoriedade da vacinação contra a varíola, que muitos consideravam uma violação de seus direitos individuais. Já o movimento operário lutava por melhores condições de trabalho e salários mais justos.
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