4) É vulgar pensar-se que “linguística” é um nome moderno para “gramática tradicional” e, que, consequentemente, fazer linguística ou até aplicar a...

4) É vulgar pensar-se que “linguística” é um nome moderno para “gramática tradicional” e, que, consequentemente, fazer linguística ou até aplicar a linguística ao ensino das línguas é pôr nomenclatura nova – a da linguística – no lugar da nomenclatura velha – a da gramática tradicional. Um dos exemplos mais marcantes desta experiência estéril, porque oca e superficial, é o da plantação exaustiva de árvores no lugar de análises sintáticas lineares. Muitos terão na memória a época, recordada agora quase sempre de modo anedótico, em que, nos bancos do então chamado ciclo preparatório, os sujeitos passaram a ser sintagmas nominais, os complementos diretos sintagmas nominais 2 e em que os cadernos de linhas não eram adequados à delineação de ramos de árvores cujo tronco comum era a frase e de cujas extremidades não resultaram apetecíveis frutos. O texto lido faz uma crítica à incorporação de metodologias da linguística ao estudo da língua em sala de aula, sem que se opere um trabalho didático efetivo para o aprendizado da língua. No trecho lido, a metodologia mencionada remete especificamente à Alternativas: a) teoria estrutural de Sapir, que relaciona língua e cultura. b) gramática de constituintes, desenvolvida por Bloomfield, nos EUA. c) gramática comparativa, desenvolvida ao longo do século XIX na Europa. d) abordagem behavorista de aquisição da linguagem, desenvolvida nos EUA. e) gramática descritiva, desenvolvida pelos adeptos do estruturalismo europeu.