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Durante a evolução dos algoritmos criptográficos, surgiram dois tipos de chaves: as simétricas e as assimétricas. Essa divisão é feita em função do...

Durante a evolução dos algoritmos criptográficos, surgiram dois tipos de chaves: as simétricas e as assimétricas. Essa divisão é feita em função do modo como as chaves são aplicadas em um algoritmo criptográfico nos procedimentos de criptografar e de decifrar uma mensagem. Além disso, o tipo de chave também influencia o modo como será feita sua distribuição aos usuários, como veremos em seguida.

3.1 Chaves simétricas

Segundo Zochio (2016), as chaves simétricas são usadas desde os anos 1970, e baseiam-se no emprego de um algoritmo matemático com uma chave criptográfica usada tanto para cifrar como para decifrar. Também conhecidas como chave de segredo, ou segredo, apenas, ocorrem quando a mesma chave que é utilizada para cifrar uma mensagem é usada para decifrá-la. Podem ser copiadas e distribuídas para quantas pessoas for necessário.

Façamos uma comparação com a porta de uma casa: a chave pode ser copiada para todos os moradores e qualquer um pode trancar e abrir a porta, independentemente de quem foi que a trancou ou destrancou anteriormente. A garantia da proteção, portanto, está na correta distribuição dessa chave, para que somente tenham acesso a ela os usuários ou moradores daquela casa.

Para termos uma ideia da quantidade de combinações possíveis de acordo com o tamanho da chave em bits, veja os números a seguir:

• Chave de 3 bits = 23 = 8 chaves possíveis.

• Chave de 4 bits = 24 = 16 chaves possíveis.

• Chave de 56 bits = 256 = 72.057.594.037.927.936 chaves possíveis.

• Chave de 128 bits = 2128 = 340.282366.920.938.463374.607.431.768.211.4 = 56 chaves possíveis.

Os estudos de Horst Feistel (MENEZES; VAN OORSCHOT; VANSTONE, 2001), pesquisador da IBM, contribuíram com o desenvolvimento da cifra que levou o seu nome: a cifra de Feistel, também conhecida como cifra de blocos ou rede de Feistel. Ela consiste numa função simétrica de cifragem; possui, assim, uma função rodada que não precisa ser invertida no momento da decriptação.
O que são chaves simétricas?
Como é feita a distribuição das chaves simétricas?
O que é a cifra de Feistel?
As chaves simétricas são usadas desde os anos 1970.
As chaves simétricas podem ser copiadas e distribuídas para quantas pessoas for necessário.
A cifra de Feistel é uma função simétrica de cifragem.

Essa pergunta também está no material:

LIVRO-TEXTO II
46 pág.

Segurança da Informação e Criptografia Universidade PaulistaUniversidade Paulista

💡 1 Resposta

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A divisão entre chaves simétricas e assimétricas é feita em função do modo como as chaves são aplicadas em um algoritmo criptográfico nos procedimentos de criptografar e de decifrar uma mensagem. As chaves simétricas são usadas desde os anos 1970 e baseiam-se no emprego de um algoritmo matemático com uma chave criptográfica usada tanto para cifrar como para decifrar. Além disso, as chaves simétricas podem ser copiadas e distribuídas para quantas pessoas for necessário. A cifra de Feistel é uma função simétrica de cifragem.

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