O poder constituinte é o poder originário e supremo que tem a capacidade de criar, modificar e extinguir uma Constituição. É um poder de fato e de origem popular, que emana do povo e é exercido por meio de seus representantes ou diretamente por meio de plebiscito, referendo ou iniciativa popular. A ideia de poder constituinte surgiu na França no século XVIII, durante a Revolução Francesa, como uma forma de limitar o poder absoluto do rei e estabelecer um governo baseado na vontade popular. A principal diferença entre o poder constituinte e os poderes constituídos (Legislativo, Executivo e Judiciário) é que o primeiro é originário e supremo, enquanto os segundos são derivados e limitados pela Constituição. No Brasil, o poder constituinte está estipulado no artigo 1º, parágrafo único da Constituição da República de 1988, que estabelece que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição. O poder constituinte é responsável pela criação, reforma, revisão e mutação das constituições. Ele possibilita a elaboração e modificação da Constituição, que é a norma fundamental que estabelece os direitos e deveres dos cidadãos e as regras de organização e funcionamento do Estado. O poder constituinte é um só e de titularidade do povo, que pode exercê-lo por meio de seus representantes ou diretamente. Os poderes constituídos, por sua vez, são órgãos do Estado que têm a função de exercer o poder em nome do povo, nos limites estabelecidos pela Constituição.
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