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As estatísticas mais recentes do Brasil rural revelam um paradoxo que interessa a toda sociedade: o emprego de natureza agrícola definha em praticamente todo o país, mas a população residente no campo voltou a crescer; ou pelo menos parou de cair. Esses sinais trocados sugerem que a dinâmica agrícola, embora fundamental, já não determina sozinha os rumos da demografia no campo. Esse novo cenário é explicado em parte pelo incremento do emprego não agrícola no campo. Ao mesmo tempo, aumentou a massa de desempregados, inativos e aposentados que mantêm residência rural. (SILVA, J.G. Velhos e novos mitos do rural brasileiro. Estudos Avançados, n. 43, dez. 2001.). Sobre o espaço brasileiro, o texto apresenta argumentos que refletem a

a) heterogeneidade do modo de vida agrário.
b) redução do fluxo populacional nas cidades.
c) correlação entre força de trabalho e migração sazonal.
d) indissociabilidade entre local de moradia e acesso à renda.
e) desregulamentação das propriedades nas zonas de fronteira.
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Desafios Para o Conhecimento

há 2 anos

Respostas

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há 5 meses

Vamos analisar as alternativas com base no texto apresentado: a) heterogeneidade do modo de vida agrário - O texto menciona a dinâmica agrícola e o emprego não agrícola no campo, o que pode indicar uma diversidade de modos de vida, mas não é o foco principal. b) redução do fluxo populacional nas cidades - O texto fala sobre o crescimento da população rural, mas não aborda diretamente a migração para as cidades. c) correlação entre força de trabalho e migração sazonal - O texto não menciona especificamente a migração sazonal ou a força de trabalho nesse contexto. d) indissociabilidade entre local de moradia e acesso à renda - O texto sugere que a população rural está crescendo, mesmo com a diminuição do emprego agrícola, o que pode indicar que a moradia no campo e o acesso à renda estão interligados. e) desregulamentação das propriedades nas zonas de fronteira - O texto não menciona desregulamentação ou zonas de fronteira. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete os argumentos do texto é: d) indissociabilidade entre local de moradia e acesso à renda.

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há 2 anos

O texto apresenta argumentos que refletem a heterogeneidade do modo de vida agrário. A dinâmica agrícola já não determina sozinha os rumos da demografia no campo, e o emprego não agrícola no campo tem crescido. Além disso, há um aumento da massa de desempregados, inativos e aposentados que mantêm residência rural. Esses sinais trocados sugerem que a dinâmica agrícola, embora fundamental, já não determina sozinha os rumos da demografia no campo.

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O fenômeno fundamentalmente urbano conhecido como gentrificação consiste em uma série de melhorias físicas ou materiais e mudanças imateriais econômicas, sociais e culturais que ocorrem em alguns centros urbanos antigos, os quais experimentam uma apreciável elevação de seu status. Caracteriza-se normalmente pela ocupação dos centros das cidades por uma parte da classe média, de elevada remuneração, que desloca os habitantes da classe baixa, de menor remuneração, que viviam no centro urbano. O deslocamento vem acompanhado de investimentos e melhorias tanto nas moradias quanto em toda área afetada, tais como comércio, equipamentos e serviços. Isto implica, portanto, mudanças no mercado de solo e habitacional. Em conjunto, o fenômeno proporciona uma maior estima das áreas renovadas e, inclusive, uma recuperação do valor simbólico dos centros urbanos. De fato, tal como tem assinalado J. Van Weesep, atualmente considera-se a gentrificação como expressão espacial de uma profunda mudança social. Fonte: Maria Alba Sargatal Bataller. Revista Continentes (UFRRJ), ano 1, n. 1, 2012. Ao se analisar o texto, constata-se que o processo de gentrificação

a) torna-se antagônico, pois ao mesmo tempo que incorpora novos elementos sociais a um espaço degradado, expulsa outros elementos.
b) resgata áreas degradadas, democratizando-as e incorporando-as ao restante da cidade.
c) intensifica ainda mais as desigualdades sociais, pois torna as áreas centrais espaço exclusivo de grandes empreendimentos comerciais.
d) minimiza os problemas urbanos decorrentes da exclusão social, pois reacomoda as classes sociais menos favorecidas a espaços urbanos mais adequados.
e) ignora o abismo existente entre as classes sociais no país ao privilegiar os agentes urbanos em detrimento de uma parcela significativa da população que vive em áreas rurais.

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